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Libertadores

Uruguaios detonam Corinthians e questionam apelido "Timão"

18 mar 2015 - 14h16
(atualizado em 19/3/2015 às 11h09)
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De um lado, o líder invicto e com 100% de aproveitamento do chamado “grupo da morte” da Copa Libertadores da América. De outro, o lanterna da mesma chave e que ainda não somou pontos no torneio continental. Corinthians e Danubio se enfrentaram nesta terça-feira, em Montevidéu, e o time paulista venceu por 2 a 1 – após ainda perder um pênalti. Nada disto, contudo, convenceu um dos principais jornais celestes de que os comandados de Tite formam uma grande equipe.

Em texto publicado na coluna Ovación, o uruguaio El País simplesmente detonou a atuação corintiana na partida realizada no Estádio Luis Franzini. Adotando tom irônico e ao mesmo tempo ácido, a publicação criticou o desempenho do Danubio, mas focou seus esforços, mesmo, em diminuir a qualidade do futebol apresentado pela equipe brasileira no jogo válido pela 3ª rodada da Libertadores. Até mesmo o apelido “Timão” foi colocado em xeque.

<p>Corinthians venceu Danubio por 2 a 1, mas não convenceu jornal El País</p>
Corinthians venceu Danubio por 2 a 1, mas não convenceu jornal El País
Foto: Matilde Campodonico / AP

“Este Corinthians, dentro de campo, não corresponde à dimensão do clube que representa e tampouco honra a denominação popular pela qual é identificada em âmbito nacional por sua grande torcida: ‘Timão’; ou seja, equipaça”, escreveu o El País.

As críticas foram direcionadas à forma defensiva de o time comandado por Tite jogar. Nesta terça, o Corinthians chegou a ser envolvido pelo Danubio e, mesmo sem ter desempenho convincente do meio para frente, conseguiu abrir 2 a 0 depois de perder um pênalti com Renato Augusto e antes de ser vazado apenas pela segunda vez na atual edição da Copa Libertadores da América.

Roupeiro do Corinthians vive dia de repórter em vestiário:

“Não, o Corinthians não é um timaço", atacou o jornal. "Provavelmente, aliás, não seja nem candidato a ganhar esta Libertadores, embora não haja expoentes de grande categoria no futebol sul-americano; como se viu nesta terça, o elenco paulista é duro, pesado e joga baseado na contenção pelo meio-de-campo, onde Ralf atua como um atleta que se parece muito com os antigos e tradicionais camisas 5 uruguaios”, acrescentou a publicação.

Os únicos elogiados foram Emerson Sheik, “endiabrado, hábil, vivo e dinâmico jogador de três quartos de campo”, e Paolo Guerrero, “um complemento adequado” ao estilo de jogo do parceiro no setor ofensivo. De resto, só houve críticas.

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Fonte: Terra
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