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Valdivia admite erros do passado após cobrança, mas descarta saída

8 mar 2013 - 23h08
(atualizado às 23h08)
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Acompanhado de longe por seu assessor pessoal, Valdivia concedeu uma entrevista coletiva no fim da tarde desta sexta-feira na Academia de Futebol do Palmeiras. Por cerca de 40 minutos, falou de maneira pausada, quase sempre sobre os problemas que teve com uma organizada do clube na quinta-feira, na viagem de volta da Argentina após a derrota palmeirense por 1 a 0 para o Tigre, pela Copa Libertadores da América. No entanto, o chileno surpreendeu e admitiu: errou.

<p>Chileno admitiu cobranças de torcida por problemas anteriores, mas projetou redenção por apoio da diretoria</p>
Chileno admitiu cobranças de torcida por problemas anteriores, mas projetou redenção por apoio da diretoria
Foto: Alê Cabral / Futura Press

Ao comentar o incidente no Aeropark, aeroporto localizado dentro de Buenos Aires, Valdivia se explicou. Disse que foi provocado por um integrante da organizada e que respondeu a ele com um gesto obsceno, interpretado como se fosse para todos os integrantes da facção presentes à partida. Horas mais tarde do jogo, já perto do embarque, os torcedores tentaram agredir Valdivia, mas quem levou a pior foi o goleiro Fernando Prass, atingido por uma xícara.

Mais do que isso, Valdivia mostrou compreensão com a impaciência de boa parte da torcida diante de suas apresentações. Embora não tenha falado em termos específicos, Valdivia usou seu discurso para admitir falta de compromisso. Porém, aos 29 anos, prometeu compensar a expectativa de boa parte da torcida com dedicação.

“Eu estou pagando pelo que eu fiz no passado. Se (a agressão) foi por isso, espero que com o correr dos dias, dos jogos, dos treinos, que eu possa fazer entender que eu não estou aqui para roubar de ninguém. Estou aqui porque eu quero, eu gosto”, disse o chileno em sua entrevista coletiva, com a promessa de esforço para poder se manter em alta com a torcida não só em 2013, mas também em 2014 – ano em que o clube paulista completa seu centenário.

“Recebi muito apoio pela grande torcida do Palmeiras, que são mais de 13 milhões de palmeirenses. E esse apoio me motiva a continuar aqui. Ano que vem, vai ser o centenário do Palmeiras. Quero ficar como jogador centenário do Palmeiras, quero tirar o Palmeiras da Série B (do Campeonato Brasileiro), fazer com que a gente possa ganhar algum titulo neste ano junto com meus companheiros. É claro que você para pra pensar e fala: será que é o momento de sair? Mas acho que esse momento está longe ainda, pelo carinho dos outros torcedores que tem se manifestado bastante”, completou.

O jogador tem contrato até o meio de 2015 com o clube, e descarta sair voluntariamente antes disso. Para deixar o Palmeiras, ele afirma que precisa de uma oferta vantajosa para ele e para o clube. No entanto, o camisa 10 alviverde afirma que pretende continuar onde está, para poder retribuir a confiança da diretoria e até mesmo para poder sonhar com a disputa da Copa do Mundo do Brasil em 2014.

“Minha decisão de ficar aqui não passa pelo que aconteceu. Já superei e dei mostras de quanto gosto do clube, de quanto gosto de estar aqui no Palmeiras depois que aconteceu comigo um sequestro (em junho de 2012). Forcei minha família a voltar para permanecer tranquilo do lado deles. O que aconteceu ontem (quinta-feira) não muda a minha decisão de ficar no Palmeiras, não muda o carinho que eu sinto pelo Palmeiras, não muda o respeito que eu sinto pelos torcedores”, disse o meia, que alegou ter até mesmo recebido boas propostas, recusadas por serem financeiramente ruins para o clube.

“Se a proposta é boa, tem que chegar primeiro ao Palmeiras. Se é boa para mim e não chegar para o Palmeiras, não adianta nada. Já disse: daqui não vou sair. Quem decide se a proposta é boa e analisa é o clube. Se para o clube é boa, eles irão se sentar comigo para conversar e para a gente analisar. É muita coisa para eu poder responder”, acrescentou.

Fonte: Terra
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