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Liga Sul-Minas-Rio cogita árbitros do exterior para evitar erros

6 out 2015 - 16h38
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Em uma sugestão feita pelo CEO da Liga Sul-Minas-Rio, Alexandre Kalil, a organização do torneio cogita trazer árbitros do exterior para apitar as partidas da competição em seu primeiro ano. A ideia surgiu após alguns dos clubes fundadores da Liga relatarem não ter tido sucesso com reclamações feitas diretamente à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em relação a arbitragem.

A decisão de Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro, vai contra a postura estabelecida pela Liga do Nordeste, outra comandada por clubes. Alexi Portela, reeleito na semana passada para mais um mandato, não prega uma total independência do Nordestão em relação à CBF. Até por isso, a organização do torneio deixa a cardo da confederação a elaboração de tabela, regulamento e arbitragem do torneio.

A princípio, havia a intenção de repetir este modelo, para se evitar possíveis atritos e uma rescisão total com Marco Polo Del Nero, presidente da CBF. Entretanto, o descontentamento de Kalil, especialmente com as arbitragens envolvendo Alético Mineiro e Corinthians, fez com que o dirigente tomasse uma posição mais radical.

Para fazer com que as partidas da Liga Sul-Minas-Rio sejam verdadeiros eventos – assim como ocorre em outros esportes fora do país – e viabilizar ideias como a dos árbitros vindos do exterior, Kalil trabalha desde semana passada para o levantamento de recursos. Negociações de direitos de transmissão, naming rights e patrocínios fazem parte das conversas para viabilizar a competição financeiramente.

A Liga Sul-Minas-Rio seria disputada a partir de 2016 e é formada por 15 times: América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Flamengo, Internacional, Joinville, Grêmio e Paraná.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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