Mais do mesmo: Cris explica derrota do Grêmio com time 'relaxado' demais
O mesmo filme, novamente. O Grêmio perdeu para o Caracas por 2 a 1 na Venezuela e não conseguiu chegar na liderança do Grupo 8 da Libertadores. A derrota passa pela postura gremista, que fez um segundo tempo para esquecer. Como já havia sido contra o Huachipato, na estreia da fase de grupos, os jogadores colocaram a culpa no espírito do time em campo, especialmente no retorno do intervalo.
O porta-voz desta tese foi o zagueiro Cris. O experiente defensor disse que os atletas entraram "relaxados" demais no segundo tempo. Após um bom primeiro tempo, o Tricolor sucumbiu à pressão do Caracas e em um erro acabou levando o gol. Pelo lado de Pará, que já vinha sendo vazado durante todo o jogo.
- Não soubemos aproveitar a vantagem, tomamos um gol no final e voltamos realxados demais no segundo tempo. Acabamos em um erro da saída e perdemos a oportunidade. Agora temos um jogo decisivo em casa, temos que melhroar em alguns aspectos para ir atrás da classificação - avaliou o zagueiro Cris.
Com a vitória, o Caracas chegou aos seis pontos ganhos, mesmo número do clube gaúcho. O líder é o Fluminense, com sete. O Huachipato tem 4 e se mantém vivo na briga. A partida era decisiva para os venezuelanos continuarem com chances de classificação para a fase de mata-mata. A classificação gremista já não está mais tão tranquila para a próxima fase.
- Não tem mais tanta diferença, hoje vimos uma equipe do Caracas dando a vida. Eles tinham condições de classificar e nós entramos relaxados. Fizemos um primeiro tempo bom, cerca de 40 minutos. Largamos e pensamos que íamos ganhar fácil. Futebol não é mais assim, tem que estar cocentrado nos 90 minutos - finalizou o defensor de 35 anos.
O Grêmio dominou os donos da casa no primeiro tempo. Teve chance de marcar até mesmo no segundo, em um contra-ataque puxado por Vargas, que errou o passe para Barcos com apenas um defensor. E pagou o preço no final. Contra o Huachipato, se viu algo parecido, apesar dos gaúchos terem saído perdendo. Diminuíram, mas sem conseguir empatar. Uma das razões dadas para a vitória dos chilenos foi a falta de um 'espírito de Libertadores', diagnosticado pelo presidente Fábio Koff e atletas, como o volante Souza.
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