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Manoel Neto projeta oitavo acesso à Série A do Carioca como treinador

6 mar 2013 - 15h40
(atualizado às 15h45)
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Manoel Neto chegou à Portuguesa em agosto do ano passado com o respaldo de ter levado sete clubes à Série A do Campeonato Carioca. O sucesso dentro do futebol estadual rendeu ao experiente treinador o apelido de " Rei dos Acessos", mas não seria surpresa se Manoel também fosse chamado de "Rei da Superstição" - o treinador é um supersticioso convicto -.

Em sua quinta passagem pelo clube da Ilha do Governador, Manoel destacou o empenho de seus comandados e de toda a comissão técnica em conseguir recolocar a Portuguesa na elite do Estadual- repetindo o feito de 2011 quando comandava o Bonsucesso -.

- A exepctativa é muito boa, temos um grupo que mescla a experiência de jogadores como Tartá, ex-Fluminense, e Márcio Gomes, ex-Botafogo, e juventude. A Portuguesa é um clube que conheço bem e pretendo fazer uma grande campanha - comentou o treinador em entrevista ao LANCE!Net.

A Portuguesa estreou no último sábado contra o Bonsucesso e venceu por 2 a 0. Juninho, grande aposta de Manoel, participou da jogada do primeiro gol e marcou o segundo da Lusa.

- Eu trabalhei com o Juninho no Bonsucesso em 2011 e quando vim para a Portuguesa pedi que a diretoria contata-se o Boa Vista para que o empréstimo dele fosse acertado e ele tem correspondido, é um bom jogador - contou Manoel.

Além de trabalho e dedicação, gratidão também faz parte do vocabulário do comandante. Durante a entrevista, Manoel declarou amor ao Fluminense, clube onde comandou as divisões de base há vinte anos atrás.

- O Fluminense foi o clube que me abriu as portas. Já passei por vários lugares em trinta anos de carreira mas trabalhar no Flu foi uma felicidade enorme. Me lembo de que quando fui para Xerém a estrutura era muito precária, nem tinha vestiário e eu fiquei lá por mais de dois anos. Não sou Tricolor, mas sou grato e amo muito o Fluminense -

Muito superticioso, entre planos e anseios para o clube da Ilha, Manoel deixa escapar a sua antipatia pelo número dezessete. Coincidência ou não, o número estampava a camisa do atacante do Bonsucesso Felipe, expulso aos 15 minutos do segundo tempo.

- Não gosto desse número (o treinador não fala a palavra "dezessete"), acho que não cai bem, só isso. Pra você ver, meu santo é tão forte que o atacante entrou com esse número que eu detesto e foi expulso. Mas isso eu não explico, todo mundo tem uma superstição: Um anel, uma blusa, qualquer coisa - comentou o comandante.

As superstições e a experiência do treinador serão colocadas a prova novamente no próximo sábado quando a Lusa recebe o Ceres no Luso-Brasileiro, às 15h.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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