Maradona chega a Caracas para se reunir com presidente Chávez

21 jul 2010 - 18h24

(atualizado às 20h12)

O ex-jogador e técnico Diego Armando Maradona, que comandou a Argentina na Copa do Mundo, chegou nesta quarta-feira a Caracas, onde se reunirá com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Em viagem anterior ao país, Maradona admitiu ser "chavista", em apoio ao líder da Venezuela, onde o ex-jogador esteve pela última vez no final de janeiro e começo de fevereiro de 2009 para assistir a alguns atos em apoio a uma campanha eleitoral e pelos dez anos da "revolução bolivariana", como Chávez chama sua gestão.

Fontes oficiais venezuelanas ainda não divulgaram a agenda de Maradona em Caracas, mas, extra-oficialmente, foi informado que ele estará na cidade até esta quinta e que até foi convidado pelo presidente para duas disputas.

"Ele (Maradona) me disse que viria aqui. Eu disse a ele que queria jogar uma partida de futebol e outra de softbol, e ele me disse que estava fechado", relatou Chávez em seu programa dominical Alô Presidente.

Maradona, que recebeu o apoio da presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, chegou à capital venezuelana sem confirmar sua continuidade como técnico da Argentina, assunto que mantém em sigilo desde a eliminação da equipe nas quartas de final da Copa.

Por conta da viagem, houve adiamento da reunião prevista entre o treinador e o presidente da Associação de Futebol Argentina, Julio Grondona, que definirá o futuro do comando técnico da seleção.

Maradona adia decisão sobre futuro na seleção argentina:

Maradona deixa o campo resignado e triste após abraçar os jogadores da Argentina; o "deus sujo do futebol", como definiu o escritor uruguaio Eduardo Galeano, desceu ao inferno neste sábado, após perder de 4 a 0 para a Alemanha
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O performático Maradona abre os braços em sinal de frustração; ele se juntou ao técnico brasileiro, Dunga, na lista de campeões mundiais que não repetiram o feito como treinadores
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"Diego del Pueblo", como é conhecido na argentina lamenta mais um dos quatro gols sofridos pela Argentina contra a Alemanha
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Maradona vira as costas para o campo e leva as mãos até sua cabeça para lamentar a má performance da Argentina; o agitado e folclórico técnico foi a sensação da Copa por suas manias e jeito irreverente e pouco convencional
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Emburrado, Maradona acompanha a agonia de sua equipe; o poder de sua imagem, mítica e idolatrada na Argentina, pouco significou para os implácaveis alemães
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Maradona gesticula com raiva durante partida contra a Alemanha; jornal argentino Olé! destacou que Maradona não soube dar alternativas ao time portenho
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Mancuso (ao fundo), assistente técnico da seleção argentina, mostra desengano enquanto Maradona se desespera; o sanguíneo técnico da Argentina chamou atenção por suas manias e comportamento dentro e fora de campo
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Maradona consola o zagueiro argentino Burdisso que chora a eliminação de seu país da Copa
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