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Carioca acha 'estranho' nunca ter sido convocado para Copa

31 jan 2016 - 19h57
(atualizado às 21h18)
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Foto: Mauor Horita/Agif/Gazeta Press

O ex-atacante Marcelinho Carioca fez uma reflexão sobre sua carreira dentro de campo e não entende por que foi preterido de convocações para Copas do Mundo. O ex-jogador acredita que as pessoas o julgaram errado por causa da sua religião e do seu comportamento nos jogos.

“Eu passei uma imagem dúbia, as pessoas pensavam que o Marcelinho era maluco, marqueteiro ou falso por causa do evangelho”, afirmou o ex-atleta em entrevista à RedeTV!.

A sua aproximação com a religião evangélica foi um dos principais fatores que fizeram com que ele fosse barrado por alguns técnicos, de acordo com Marcelinho. “Eu acho que incomodou determinadas pessoas eu ter levantado muito forte o lado do evangélico, deve ter sido isso. Ninguém podia questionar o meu talento, que era aflorado toda quarta-feira e todo domingo com gols, artilharias, gols decisivos, lances ontológicos”, acrescentou.

Uma das suas principais mágoas é nunca ter sido convocado para Copa do Mundo. O ex-jogador afirma que jogava em alto nível durante o período das Copas de 1994, 1998 e 2002 e considera estranho não ter sido chamado para nenhuma delas – Parreira, Zagallo e Felipão eram, respectivamente, os técnicos da Seleção Brasileira.

“Eu tenho essa tristeza, porque você recebe todos esses troféus e está sendo considerado o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. De 1994 a 2001 mantive uma regularidade, recebendo o prêmio Bola de Ouro e Bola de Prata, fiz gols decisivos nas finais e não estava na relação dos 22 jogadores [para a Copa do Mundo]. Jogar seria uma opção do treinador, mas não estar no grupo dos 22 jogadores para a Copa de 1994, 1998 e 2002? Tem algo estranho”, finalizou.

Marcelinho atuou em diversos clubes. No Flamengo conquistou o Brasileiro, em 1992, a Copa do Brasil, em 90 e o Carioca, em 91. O Corinthians foi o time em que ele teve uma de suas passagens mais marcantes e é extremamente identificado com a torcida. No clube Alvinegro ele foi bicampeão brasileiro, em 1998 e 99, tetracampeão do Paulista, campeão da Copa do Brasil, em 95, e do Mundial de Clubes, em 2000.

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