Marcelo Bielsa pede demissão e deixa comando do Chile
4 nov2010 - 14h26
(atualizado às 14h54)
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O argentino Marcelo Bielsa não é mais técnico do Chile. Mesmo tendo renovado contrato com a Federação Chilena de Futebol após a Copa do Mundo da África do Sul, o treinador resolveu se demitir após as últimas eleições na entidade, realizadas na noite desta quarta-feira.
Bielsa já havia colocado esta condição caso o presidente Mayne-Nicholls fosse derrotado nas urnas pelo opositor Jorge Segovia, presidente do clube Unión Española e amigo do presidente do Chile, Sebastián Piñera. Não há condições para que siga trabalhando com o senhor Segovia", disse.
Segundo o diário chileno La Tercera, Segovia venceu a eleição com 28 votos contra 22 de Nicholls. Torcedores se reuniram em frente ao prédio da Federação Chilena de Futebol, em Santiago, para protestar a favor de Nicholls e Bielsa.
Com a saída do técnico que comandou o Chile na Copa do Mundo da África do Sul, a Federação começa a buscar o seu substituto. O preferido é Carlos Borghi, atual técnico do Boca Juniors, e que teve passagem vitoriosa no Colo Colo.
Já Bielsa poderia fazer o caminho inverso ao de Borghi e assumir o comando do clube argentino.
Um dos símbolos do Corinthians no final da década de 1990, Vampeta foi contratado pela Inter de Milão, onde jamais demonstrou bom futebol; voltou ao Brasil para o Flamengo em troca pelo atacante Adriano. Confira outros 19 casos de fracasso de atletas brasileiros em clubes europeus
Foto: Getty Images
Afonso Alves brilhou no Heerenvern, da Holanda, e chamou até a atenção de Dunga na Seleção Brasileira; no Middlesbrough, porém, o centroavante não se destacou, e foi negociado com o Al-Sadd
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O lateral esquerdo Athirson destacou-se no Flamengo, clube em que foi revelado e chamou atenção pela boa técnica; disputado por Juventus e Barcelona, foi à equipe italiana, não convenceu e retornou à Gávea por empréstimo
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Carlos Alberto veio ao Corinthians por meio da MSI e, após passagem pelo Fluminense por empréstimo, seguiu ao Werder Bremen na contratação mais cara da história do clube alemão; o meia, porém, não rendeu o esperado, sendo emprestado para São Paulo, Botafogo e Vasco, até ser negociado em definitivo com o clube cruzmaltino
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Comparado a Garrincha, Denílson deixou o São Paulo pelo Bétis por US$ 30 milhões naquela que foi a maior negociação da história até então; o atacante jamais correspondeu às expectativas de grande craque que o cercavam, mas fora do clube espanhol venceu a Copa do Mundo de 2002
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Destaque do Werder Bremen, o ex-santista Diego chegou à Juventus comparado a Maradona; uma temporada depois, voltou ao futebol alemão para jogar pelo Wolfsburg, após não render o esperado na equipe italiana
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Garoto-problema no São Paulo, Diego Tardelli teve oportunidade no futebol espanhol com o Bétis; o atacante jogou pouco e retornou ao Brasil
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O atacante Fábio Júnior brilhou no Campeonato Brasileiro de 1998, em que marcou 18 gols; contratado pela Roma, os gols secaram, e voltou ao time celeste duas temporadas depois
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Gladstone surgiu no Cruzeiro cotado para ser um dos grandes zagueiros brasileiros da década; despertou o interesse da Juventus, mas não rendeu o esperado e atualmente joga no futebol romeno
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Kléberson foi contratado pelo Manchester United após brilhar pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, mas foi mal e até hoje é lembrado na Inglaterra como uma das piores contratações da equipe; curiosamente, o meio-campista foi apresentado no mesmo dia que um ídolo do Manchester, o português Cristiano Ronaldo
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Ídolo do São Paulo, Luis Fabiano foi ao Porto após a eliminação na Copa Libertadores de 2004; sua passagem por Portugal, porém, foi decepcionante, e o atacante só recuperou seu bom futebol no Sevilla
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Ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca foi para o Valencia por US$ 7 milhões, mas não se adaptou; em 1998, a Federação Paulista de Futebol comprou seu passe e criou o "Disque Marcelinho", para que o meia atuasse pelo clube que recebesse mais ligações - o vencedor foi o Corinthians, com 62,5% dos votos
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Mineiro recusou um plano de carreira no São Paulo, onde era ídolo, preferindo se aventurar na Europa; rodou por Hertha Berlim, Chelsea (foto) e Schalke 04, jamais mostrando o futebol que o consagrou no Morumbi
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Garoto prodígio do Internacional, Nilmar frequentou a reserva do Lyon em sua primeira experiência na Europa; somente no Corinthians, a partir de 2005, que voltou a mostrar seu bom futebol
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Ricardo Oliveira recuperou sua forma física e seu futebol no São Paulo, em 2006, mas o Bétis, dono de seu passe, o levou de volta à Europa; negociado com o Milan, frequentou a reserva e não rendeu quando solicitado
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Insatisfeito com o Real Madrid, Robinho tentou a transferência para o Chelsea, mas conseguiu somente a ida ao Manchester City; criticado pela torcida, foi emprestado ao Santos e negociado com o Milan depois de duas temporadas
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Revelado pela base do Fluminense, Roger foi contratado pelo Benfica, onde jamais repetiu as boas atuações; voltou ao Flu duas vezes por empréstimo, antes de ser negociado em definitivo com o Corinthians
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Thiago Neves foi o principal atleta do Fluminense no vice-campeonato da Copa Libertadores de 2008, chegando a marcar três gols na final; foi negociado com o Hamburgo, mas jamais rendeu e, após breve retorno ao Flu, seguiu para o Al-Hilal
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Pouco depois de fazer parte da Seleção Brasileira que venceu a Copa do Mundo de 1994, Viola trocou o Corinthians pelo Valencia, mas não repetiu os gols que marcou no Brasil; foi contratado pelo Palmeiras e vagou por diversos clubes do país
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Fred foi contratado a peso de ouro pelo Lyon, mas foi liberado no ano passado de graça antes do término do contrato