Marcelo Grohe vê vaias normais para Aranha, 'testado' por jovem do Grêmio
A noite foi pesada para o goleiro Aranha. O camisa 1 do Santos, desde que pisou no gramado da Arena, 21 dias depois de ter sido alvo de injúrias raciais por parte da torcida do Grêmio, foi vaiado pela torcida, que também o xingou de "veado" durante a partida. Por outro lado, o goleiro Marcelo Grohe considerou a situação normal de jogo. E o centroavante Lucas Coelho admitiu que tentou tirar proveito do clima, esperando uma falha.
A reação dos gremistas à vítima de gritos de "macaco" e "preto imundo" no jogo do dia 28 de agosto, pela primeira partida das oitavas da Copa do Brasil, foi de vaia maciça. Desde o início ao final da partida.
- É uma coisa normal (a vaia), não pode acontecer o que aconteceu antes, não pode. Foi uma grande lição para todos nós, não vai acontecer mais, eu espero, foi uma coisa lamentável. Acho que todo mundo aprendeu. Mas vaiar é do jogo. A torcida fez o papel dela, vaiou a equipe do Santos e nos apoio - destacou Marcelo Grohe.
O jovem Lucas Coelho travou duelos diretos com o goleiro do Peixe. Foram pelo menos três situações que o centroavante finalizou e que o camisa 1 santista evitou o gol do Grêmio. Pelo clima que se criou, os tricolores conversaram que poderiam tirar proveito e cogitaram uma possível falha. Porém, para Lucas, a experiência do arqueiro falou mais alto.
- Ele é um grande profissional, a torcida não intimida um cara que tem a experiência que ele tem. Procuramos testar ele. Conversamos isso, que com a pressão da torcida, podia acontecer uma falha dele. Entrei com esse pensamento de testar ele e ele foi muito bem - comentou Lucas Coelho.
Com o 0 a 0, o Tricolor acabou na quinta colocação. Se vencesse, poderia ter entrado no G4, já que o Corinthians empatou com a Chapecoense em São Paulo.
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