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Marcelo Moreno se recusa a defender seleção boliviana por briga com técnico

15 set 2015 - 18h29
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O atacante Marcelo Moreno disse nesta terça-feira que não defenderá mais a seleção boliviana por divergência com o técnico Júlio César Baldivieso, seguindo o que já havia sido feito pelo capitão da equipe, o zagueiro Ronald Raldes.

"Não há possibilidade de que eu vista a camisa da Bolívia enquanto este profissional estiver à frente da equipe. Será difícil manter um clima saudável que colabore para que a seleção faça uma campanha digna nas eliminatórias para a próxima Copa do Mundo", declarou o ex-jogador de Vitória, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo ao jornal "El Deber".

O atacante do Changchun Yatai, da China, admitiu que os torcedores estão acostumados às frequentes trocas de treinador na seleção, mas ressaltou que a relação com Baldivieso é ruim e que o atual momento da Bolívia é crítica.

Depois da goleada sofrida diante da Argentina por 7 a 0, há dez dias, o técnico afirmou que foi decepcionante ver seus jogadores tentarem trocar camisa com os adversários. Disse também que estava em busca de uma nova liderança em campo, o que levou Raldes a abandonar a equipe.

"Estou em desacordo com várias declarações infelizes feitas pelo técnico. Elas feriram a honra daqueles que sempre tinham amor pela camisa da Bolívia e servem a seleção com dedicação e otimismo", criticou Marcelo Moreno.

"Acredito que Baldivieso não tem condições para estar à frente da seleção e que não existe o clima para comandar os atletas, os quais ele trata abertamente com desprezo", completou.

O treinador deverá anunciar nesta quarta-feira a lista de convocados para os primeiros jogos pelas Eliminatórias. A Bolívia enfrentará o Uruguai no dia 8 de outubro, em La Paz. Cinco dias depois, o adversário será o Equador, em Quito.

EFE   
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