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Membro do comitê executivo da Fifa quer que investigações sejam públicas

23 set 2014 - 20h35
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O público tem "todo direito de saber" o conteúdo da investigação ética sobre o processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, afirmou o membro do comitê executivo da Fifa, o príncipe Ali bin Al Hussein, da Jordânia, nesta terça-feira.

"No interesse da transparência total, eu acredito que é importante que o relato da investigação de ética, crucial para garantir a boa governança da Fifa, seja completamente aberto ao público", disse Hussein no Twitter.

"Isso não somente irá ajudar a comunidade do futebol a seguir adiante nas reformas das instituições pelo melhor interesse do esporte", acrescentou o príncipe Ali, que é vice-presidente asiático do comitê executivo.

"A família inteira do futebol, assim como seus patrocinadores e aqueles que seguem o jogo pelo mundo inteiro, tem todo direito de saber o conteúdo do relatório no espírito da abertura completa".

O comitê de ética da Fifa está investigando se houve corrupção no turbulento processo de escolha das próximas sedes do Mundial há quatro anos, que terminou com a escolha da Rússia para sediar a Copa de 2018, e do Catar para o torneio de 2022.

O ex-promotor público dos Estados Unidos Michael Garcia, investigador de ética da Fifa, completou recentemente seu relatório, mas ele ainda não foi disponibilizado ao público.

O documento está sendo examinado pelo juiz alemão Hans-Joachim Eckert, que dirige a câmara adjudicatória do comitê ético da Fifa.

Uma decisão final não deve sair até o ano que vem, e mesmo então, o código de ética da Fifa, de acordo com uma seção intitulada "confidencialidade" declara que "apenas as decisões finais já informadas aos destinatários podem ser publicadas".

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