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Lugano confirma volta: não daria as costas à minha história

6 jan 2016 - 21h02
(atualizado em 7/1/2016 às 10h50)
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A confirmação que faltava para sacramentar o retorno de Diego Lugano ao São Paulo veio nesta quarta-feira. Em entrevista coletiva no Paraguai, o zagueiro se despediu oficialmente do Cerro Porteño e esclareceu que está mesmo voltando à equipe do Morumbi depois de mais de nove anos, sendo a perspectiva de vestir a camisa tricolor a única possibilidade de tirá-lo da equipe paraguaia neste momento.

Imagem como esta, registrada durante o jogo-amistoso de despedida de Rogério Ceni, em dezembro, voltará a se repetir, mas em jogos oficiais
Imagem como esta, registrada durante o jogo-amistoso de despedida de Rogério Ceni, em dezembro, voltará a se repetir, mas em jogos oficiais
Foto: Ale Vianna/Agência Eleven / Gazeta Press

“Vim para agradecer à torcida pelo apoio e explicar tudo a eles e aos dirigentes. A única forma de sair do Cerro era aparecesse um interesse do São Paulo. Não posso dar as costas à minha história e ao carinho que tenho pelo São Paulo e sua torcida. É o clube que me deu tudo, confiou em mim quando era garoto. Agora tenho 35 anos, não me resta mais muito tempo de futebol e, por isso, fiz a opção pela minha saída para voltar”, declarou, confirmando que havia em seu contrato uma cláusula que facilitaria saída para o Tricolor Paulista.

Segundo parte da imprensa paraguaia, o atleta inclusive pagaria de seu bolso uma compensação financeira de US$ 500 mil (R$ 2 milhões) ao Cerro Porteño, clube com o qual tinha contrato até o meio do ano, para acertar sua saída. Outras fontes afirmam que a quantia será paga pelo agente do jogador, Juan Figer.

Lugano não confirmou a informação, mas declarou que buscou uma maneira de compensar financeiramente o time paraguaio e disse inclusive que a realização de um amistoso entre São Paulo e Cerro está sendo considerada. Na capital paulista, é aguardado nesta sexta-feira para assinar contrato e ser incorporado ao elenco.

O zagueiro também revelou que já havia recebido propostas financeiramente muito boas do futebol asiático mas optou por ficar no Paraguai. À torcida do Ciclón, que passou a tratá-lo como ídolo em apenas seis meses, expressou muita gratidão.

“A empatia que tive com os torcedores é algo incomum no futebol. Por isso foi uma decisão muito difícil de sair. Eu estava bem aqui, muito feliz. Sei que as pessoas não esperavam, e entendo isso, mas tinha de aproveitar esta oportunidade”, concluiu o defensor, que volta ao Tricolor na condição de novo líder do elenco após a aposentadoria do Rogério Ceni e ídolo aclamado pelas arquibancadas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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