Nobre admite que questão salarial pode pesar para saída de Wesley
Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, despista sobre o interesse do Atlético-MG em contratar o volante Wesley. Ele também evita dar detalhes da negociação em andamento, mas admite que a questão salarial pode pesar para a saída do jogador, assim como em outros casos.
O camisa 11 foi contratado em março de 2012 pelo então presidente Arnaldo Tirone e tem seus vencimentos na casa dos R$ 350 mil. O clube pretende negociá-lo para enxugar os gastos com o futebol.
"A parte financeira sempre conta, não só no caso do Wesley. A política de salário do Palmeiras é muito responsável. Quando fazemos contrato, temos obrigação de honrá-lo. Alguns salários que herdamos fogem da política que praticamos, e tentamos sempre equacionar. Os salários estão entre os maiores gastos, tem que levar isso muito a sério", declarou Nobre em entrevista à Rádio CBN, antes de completar que o clube tem mais de uma alternativa para se desfazer de um atleta:
"Pode ser estudado uma venda, um empréstimo. Existe uma gama de situações que podem envolver uma negociação dessas", disse.
Na sequência, o mandatário reafirmou que o grupo do Palmeiras não está fechado tanto para contratações quanto para saída de jogadores. "Não existe elenco fechado, nenhum jogador é inegociável. Se aparecer boa proposta para clube e jogador, não há porque não acontecer. Se der para trazer algum jogador importante, vamos trazê-lo", completou.