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"Salário europeu" de Damião no Santos vira entrave por saída

26 ago 2014 - 07h00
(atualizado às 08h48)
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Damião encerrou jejum de 10 jogos sem marcar, mas pode sair
Foto: Friedemann Vogel / Getty Images

O alto salário do centroavante Leandro Damião no Santos, o segundo maior no clube abaixo apenas do de Robinho, é o principal entrave para a evolução nas negociações com o Porto. O Terra apurou que o clube português já avisou ao Santos que não arcará com os cerca de R$ 500 mil mensais do camisa 9 mesmo em caso de cessão por empréstimo.

O Porto acenou ao Grupo Doyen, responsável por financiar a sua contratação junto ao Internacional, a possibilidade de pagar 1 milhão de euros (cerca de R$ 3 milhões) pelo empréstimo de um ano do jogador. O acordo ainda teria valor definido para a compra em definitivo ao fim do período.

A alegação dos portugueses para não bancar todo a quantia é a de que seu principal jogador, o colombiano Jackson Martínez, ganha cerca de 180 mil euros mensais (R$ 550 mil), quase o mesmo valor que Damião. Ao contrário de Damião, no entanto, Martínez está valorizado e é desejado por grandes da Europa, o principal deles o Milan, da Itália, onde surge como candidato a substituto de Balotelli, recém-negociado ao Liverpool, da Inglaterra.

O Santos, por sua vez, já informou que não aceitará bancar parte dos salários de seu principal investimento. O empréstimo ainda gera divisão no Comitê Gestor. O Doyen deseja recuperar os R$ 42 milhões pagos pelo atleta.

A entrada no mercado português se deve, principalmente, a Nelio Lucas, português que é chefe-executivo do grupo. Além do Porto, Damião foi oferecido ao principal rival, Benfica, e ao Milan, da Itália.

Renato Duprat é o representante do fundo maltês no País, mas, mais do que isso, tem ganhando cada dia mais influência na Vila Belmiro. O grupo já tem um percentual do meia João Gabriel, 18 anos, e tem tido vida ativa em negociações santista na temporada. Além de ter financiado as contratações de Damião e do meia Lucas Lima, por R$ 5 milhões, junto ao Internacional, atua como uma espécie de parceiro informal. A última intervenção foi a exposição dos valores do atacante Nilmar ao Comitê Gestor.

O Santos, precisando de dinheiro e com altos valores em sua folha salarial, pondera a liberação por empréstimo, deseja a venda em definitivo, e já pede um substituto ao parceiro. Recentemente, o Terra noticiou que o clube analisa a venda de parte ou total dos direitos econômicos de uma de suas principais promessas, o lateral esquerdo Zé Carlos, que também atua na lateral direita e no meio de campo, ao próprio Grupo Doyen.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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