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Mesmo perdendo, Nacional-PAR chega à final da Libertadores

29 jul 2014 - 23h17
(atualizado às 23h22)
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Ao contrário do primeiro jogo, quando colocou o Defensor no bolso e dominou o duelo, o Nacional-PAR ficou quase 90 minutos no campo de defesa, flertou com a eliminação, mas no fim, apesar da derrota de 1 a 0, fez história: se tornou o segundo time paraguaio a chegar a uma final de Libertadores, além do tricampeão sul-americano Olimpia.

O Nacional-PAR também virou a primeira equipe a ser a pior ranqueada entre os 16 classificados das oitavas de final que chega a uma decisão de Liberta. Na final, os paraguaios devem enfrentar os argentinos do San Lorenzo que, nesta quarta-feira, vão à altitude de La Paz enfrentar o Bolívar, mas tendo uma vantagem de 5 a 0 construída no jogo de ida. Independente do adversário na decisão, o Nacional-PAR joga a segunda fora de casa.

O Nacional até que esboçou ter a mesma postura do jogo de ida, pressionando a zaga do adversário em seu próprio campo e avançando as linhas de jogadores. No entanto, isso caiu por terra assim que o Defensor teve sua primeira chance, através de De Arrascaeta que quase aproveitou bola mal recuada para o goleiro Don. A partir daí, foi um monólogo do time da casa. Contando com os cruzamentos perigosos de Gedoz e vários escanteios cedidos pelos paraguaios, a Viola dominou a primeira etapa e só não marcou por obra do destino.

Quis o destino, porém, que Cardaccio machucasse o joelho esquerdo no fim do primeiro tempo e nem voltasse para a etapa complementar. Em seu lugar entrou Luna, autor do primeiro gol. Em jogada de De Arrascaeta, o substituto tocou por cima de Don em velocidade, marcando um bonito gol. O brasileiro Felipe Gedoz voltou a fazer excelente partida e, principalmente, após o 1 a 0, foi a principal fonte de jogadas, sempre pela esquerda. Após muitas chances, porém, ele cansou e acabou sendo substituído por Castro. Sem o ímpeto do ponteiro, o Defensor foi menos perigoso, mas ainda teve uma chance no fim, com Herrera, que acabou explodindo o travessão. Não era para ser. O conto de fadas paraguaio segue sendo contado.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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