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Mineirão dorme com pesadelo de protesto em outras sedes

17 jun 2013 - 09h23
(atualizado às 09h25)
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Exceção feita ao Recife, as primeiras cidades a receber jogos da Copa das Confederações seguiram a onda de protestos do Brasil nos últimos dias e foram palco de confronto entre manifestantes e policiais militares. Em Belo Horizonte, que nesta segunda-feira estreia no torneio com a partida entre Taiti e Nigéria, o mesmo pode ocorrer.

A diferença é que, por ser a última sede da primeira rodada de jogos, a capital mineira tomou as demais como exemplo e se armou. Na sexta-feira, a Justiça estadual concedeu liminar proibindo manifestações na região do Mineirão ou em outros espaços públicos durante a competição. Em caso de descumprimento, sindicatos serão obrigados a pagar multa diária de R$ 500 mil.

Outra medida tomada pelo governo foi criar uma grande operação de trânsito no entorno do estádio. Foram espalhadas placas de restrição para estacionar nas ruas que o circundam e, a partir de determinado trecho, apenas veículos do evento poderão trafegar. Moradores da região ganharam credenciais que lhes permitem furar o bloqueio de carro para entrar em casa.

No domingo à tarde, mesmo sem nenhum apelo para os treinos das duas seleções, grupos de policiais militares a cada 100 metros já faziam uma espécie de fiscalização prévia nos arredores. À noite, caminhões carregados de grades de proteção estacionavam a todo momento em frente ao local - a área de segurança montada com ajuda da BHTrans (companhia de trânsito) promete ser rígida.

Apesar dessa grande operação e da liminar de sexta-feira, a promessa nas redes sociais é de que professores, policiais civis e estudantes se concentrem em frente à Igreja São Francisco, na Pampulha, por volta das 13 horas desta segunda, três horas antes da partida. Não se sabe qual será a rota dos manifestantes, que pretendem usar a Copa das Confederações como vitrine para suas reivindicações.

Na semana passada, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, decretou ponto facultativo na cidade a partir do meio-dia. Escolas estaduais e municipais não têm aula, mas serviços públicos considerados essenciais funcionam normalmente. O comércio sofrerá alterações de horário apenas nos dias de jogos do Brasil.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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