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Ministro elogia jogadores e crê em mudança de calendário antes de 2014

24 set 2013 - 15h53
(atualizado às 16h25)
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<p>De acordo com o político, a postura dos jogadores de futebol "é uma coisa bem-vinda porque foi feita com seriedade e espírito público"</p>
De acordo com o político, a postura dos jogadores de futebol "é uma coisa bem-vinda porque foi feita com seriedade e espírito público"
Foto: Luciano Borges / Terra

O ministro Aldo Rebelo elogiou a atitude de um grupo de 75 atletas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, que se uniram para tentar negociar com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o enxugamento do calendário do futebol nacional. De acordo com o político, a postura "é uma coisa bem-vinda porque foi feita com seriedade e espírito público". 

Entre tais atletas, estão nomes como Alex (Coritiba), Alexandre Pato (Corinthians), Hernán Barcos (Grêmio), Bolívar (Botafogo), Corrêa (Portuguesa), Dida (Grêmio), Diego Cavalieri (Fluminense), Edson Bastos (Figueirense), Fahel (Bahia) e Juninho (Vasco). Dentre os times da primeira divisão, apenas Náutico e Vitória não têm representantes.

Para o ministro, ainda há a possibilidade de se mudar o novo calendário antes de ser colocado em prática, no início de 2014. "Acredito que dá tempo de mudar esse calendário, basta haver um esforço dos envolvidos: clubes, entidades (como CBF e Federações), patrocinadores e detentores de direitos. Isso é para se discutir".

De acordo com Aldo Rebelo, o ministério já vinha tratando do tema, porque há uma superexposição de parte dos clubes brasileiros. "Esses clubes jogam 20 partidas a mais do que os do calendário europeu e, por outro lado, outros clubes sequer tem calendários depois do fim dos estaduais".

Fernando Prass chama de "sem lógica" calendário da CBF:

A atitude dos jogadores é uma resposta à proposta do calendário de 2014, com início em 12 de janeiro. Segundo os líderes do movimento, a quantidade de jogos no calendário atual diminui a qualidade do Campeonato Brasileiro.

Entre os principais pontos que devem ser cobrados estão a adequação ao calendário europeu (começando a temporada no meio do ano) e a redução do número de partidas - seriam sete a cada 30 dias, no máximo. Os jogadores do movimento ainda querem discutir pontos como férias e o pagamento de salários, de forma que os clubes terminem os anos sem dever aos jogadores.

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Fonte: Terra
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