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Ministro exige providências da Conmebol após ato racista contra Tinga no Peru

13 fev 2014 - 16h56
(atualizado às 17h00)
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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, pediu nesta quinta-feira ao presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Eugenio Figueredo Aguerra, que sejam tomadas "providências enérgicas" contra atitudes racistas como a que ocorreu com o jogador Tinga, do Cruzeiro, em partida no Peru contra o Real Garcilaso.

"No ano em que o mundo inteiro se une para disseminar uma mensagem contra o preconceito durante a Copa do Mundo do Brasil, é inconcebível o comportamento que vimos em Huancayo", disse Aldo em comunicado divulgado pelo ministério.

"Tinga tem todo o nosso apoio na luta contra o racismo que, esperamos, será combatido com firmeza pela Conmebol."

O jogador Tinga, de 36 anos e que entrou no decorrer da partida de quarta-feira, substituindo Ricardo Goulart, foi alvo de ofensas racistas da torcida peruana, que imitava sons de macaco cada vez que ele tocava na bola.

Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff lamentou o episódio e lembrou que a Copa do Mundo deste ano, que será disputada no Brasil, terá o combate ao racismo como um de seus lemas.

"Foi lamentável o episódio de racismo contra o jogador Tinga, do Cruzeiro, no jogo de ontem (quarta-feira), no Peru", escreveu Dilma no Twitter.

Pela mesma rede social, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, também se manifestou contra o ato de racismo. "Faço coro com @dilmabr ao condenar o episódio de racismo envolvendo Tinga. A Fifa é contra todo ato de discriminação", afirmou.

Em maio, a entidade que dirige o futebol mundial decidiu que evidências de racismo devem ser punidas com uma advertência, uma multa e/ou a realização da partida a portas fechadas para "um primeiro ou pequeno delito".

(Reportagem de Tatiana Ramil)

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