Morte do meio-campista camaronês Marc-Vivien Foe completa dez anos
Há exatos dez anos, no dia 26 de junho de 2003, o meio-campista camaronês Marc-Vivien Foe morreu após sofrer um ataque cardíaco, durante partida entre a seleção de seu país e a Colômbia, pela semifinal da Copa das Confederações. Ele desabou no gramado aos 30 minutos do segundo tempo e faleceu no mesmo dia, depois de chegar ainda com vida a um hospital em Lyon, na França, palco do jogo.
Foe jogava no Manchester City, tinha 28 anos e era titular da equipe camaronesa, tendo inclusive participado da vitória por 1 a 0 sobre o Brasil, ainda na primeira fase da Copa das Confederações. No jogo contra a Colômbia, a seleção de Camarões havia aberto 1 a 0 logo aos nove minutos de jogo, o que garantiu ao time africano a vaga na final.
No jogo decisivo, contra a França, a seleção africana conseguiu ter foco suficiente para garantir um empate por 0 a 0 no tempo regulamentar. Mas, ainda abalados, viram Thierry Henry balançar as redes com sete minutos de prorrogação, dando o título aos anfitriões. O atacante francês dedicou o gol a Foe, e os demais atletas da equipe europeia também prestaram diversas homenagens ao meio-campista. O Manchester City, por sua vez, aposentou a camisa número 23, usada por ele.
"Ele era extremamente verdadeiro e agradável. Tudo o que ele fez foi com um sorriso no rosto, e acredito que representou o melhor do que nós, os jogadores de futebol, carregamos", disse Shaka Hislop, companheiro de Foe no West Ham, à BBC.
O meio-campista deixou a esposa e dois filhos, um de nove anos e outro de seis. O funeral contou com a presença do presidente da Fifa, Joseph Blatter, do presidente camaronês e de milhares de pessoas.
No ano seguinte, em 2004, o húngaro Miklos Feher, do Benfica, e Serginho, do São Caetano, também faleceram dentro do gramado em decorrência de problemas cardíacos. Em 2012, Piermario Morosini, do Pecara, morreu pelo mesmo motivo durante partida da segunda divisão do Campeonato Italiano.