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Goleira musa e carrasca brasileira: conheça estrelas dos EUA

10 jul 2011 - 10h31
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Dassler Marques
Direto de Dresden (Alemanha)

A primeira é goleira, a maior bandeira do time e, além de ser belíssima, reside no imaginário dos brasileiros por conta dos vários confrontos com os Estados Unidos. Abby Wambach, a estrela do ataque e carrasca do Brasil, é quem mais deve ser temida. O que quer que aconteça neste domingo, às 12h30 (de Brasília) em Dresden, no Glücksgas Stadion, deve ter ambas como personagens importantes.

A goleira, aliás, fechou o gol na decisão olímpica de 2008 e impediu a vitória brasileira. A centroavante, na final olímpica anterior, em 2004, marcou o gol do título. Saiba mais sobre elas:

Hope Solo: a goleira musa

Embora normalmente chame a atenção por sua beleza, Hope Solo também é uma das melhores, quiçá a melhor, goleira do futebol mundial. Goleadora em seus tempos de colegial, a ex-centroavante cansou de ser pedra e virou telhado. Com 19 anos, ela já fazia parte da seleção americana, e aos 24 se tornaria a titular absoluta logo após o ouro olímpico em Atenas-2004 ¿ Solo era a reserva do time.

Foi nesse período que ela deu início a uma incrível invencibilidade: 1054 minutos sem sofrer gols, o que se encerraria em uma vitória por 4 a 1 contra a França. Na Copa do Mundo de 2007, foi titular nos quatro primeiros jogos do Mundial e só levou dois gols. Mesmo assim, em uma estranha decisão, o treinador Greg Ryan barrou Solo e escalou a veterana Briana Scurry na semifinal contra o Brasil, que ganharia por 4 a 0.

Revoltada, Solo disparou: "foi uma decisão errada, eu poderia ter feito aquelas defesas", disse ela. As declarações polêmicas a deixaram longe da seleção até os Jogos Olímpicos de 2008, quando voltou para decidir: na final contra o Brasil, fechou o gol e garantiu o triunfo americano. No Mundial 2011, vem muito bem: diante da Suécia, no domingo, encerrou outra sequência fantástica de 796 minutos sem ser vazada, e os Estados Unidos acabaram perdendo.

Abby Wambach: a carrasca brasileira

Quatro vezes a atleta americana do ano, mais de 100 gols com a camisa da seleção e candidata a concorrer com Mia Hamm pelo trono da história do futebol nos Estados Unidos. Essa é Abby Wambach, a maior estrela da equipe que enfrenta o Brasil neste domingo.

Abby, aliás, de triste lembrança para brasileiras e brasileiros. Foi dela, na decisão dos Jogos Olímpicos de 2004, o gol na prorrogação que decidia o ouro em Atenas. Responsável por titulo naquele ano, ela já havia marcado como reserva na Copa do Mundo de 2003. Jogou ao lado de Hamm no Washington Freedom, seu primeiro time. No draft, foi a escolha número dois.

Com 31 anos, Wambach procura sua primeira Copa após dois ouros olímpicos. "Temos confiança, fé uma nas outras e um time de 21 jogadoras. Juntas, podemos vencer qualquer um. O Brasil tem um talento individual fantástico e provaram isso nos últimos anos. Marta é uma das melhores do mundo e pode fazer um gol se tiver um momento livre", definiu.

Hope Solo e Abby Wambach são os grandes destaques da seleção americana
Hope Solo e Abby Wambach são os grandes destaques da seleção americana
Foto: Getty Images
Fonte: Terra
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