México vira sobre França e fica com terceiro lugar no Sub-20
20 ago2011 - 20h51
(atualizado às 21h50)
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Derrotado pelo Brasil na semifinal, o México superou a França por 3 a 1, no Estádio El Campín, em Bogotá (Colômbia), neste sábado e conquistou o terceiro lugar do Mundial Sub-20. Mesmo saindo atrás no placar, a seleção mexicana empatou rapidamente e conseguiu virar o marcador no segundo tempo.
A equipe francesa, que havia sido derrotada por Portugal nas semifinais do torneio, fez o primeiro gol do jogo aos 7min da primeira etapa, após Lacazette usar a cabeça para marcar. No entanto, quatro minutos depois, Ulises Dávila aproveitou falha do goleiro adversário e empatou o duelo.
Jogadores como Fofana e Kakuta mantinham o bom nível da exibição francesa - seleção que foi melhor durante todo o primeiro tempo -, embora o México não entregasse os pontos.
Na etapa final, a impressão foi de que a França cansou. E o México, naturalmente, aproveitou. Jorge Enriquez virou o placar aos 3min e Edson Rivera, de cabeça, ampliou aos 25min, dando números finais à partida.
"Em torneios de base é melhor revelar jogadores do que ganhar títulos". A máxima muitas vezes foi contrariada pelo Brasil em Mundiais Sub-20. Às vésperas da decisão que pode nos dar o 5º troféu, o Terra lista promessas que se destacaram no torneio, mas não vingaram na carreira. Um exemplo é Caio Ribeiro, hoje comentarista: melhor jogador em 1995, ele foi vendido para a Inter de Milão como craque, porém poucas vezes se firmou como titular nos clubes em que jogou
Foto: Gazeta Press
O Brasil foi campeão do Mundial Sub-20 em 1993 com jogadores que tiveram grande futuro, como Dida e Jardel. O Bola de Ouro na competição, no entanto, jamais confirmou a expectativa formada após grandes atuações no torneio. Adriano foi vendido pelo Guarani para o futebol suíço, onde deveria amadurecer para depois brilhar em centros maiores. Não foi assim: bom cobrador de falta, mas irregular, chegou a jogar em São Paulo e Atlético-MG, mas fez carreira em clubes menores
Foto: Gazeta Press
Catê foi outro a brilhar em 1993, quando o Brasil foi campeão mundial na Austrália. Seu apelido era uma abreviação da palavra "categoria" e integrou grupo do São Paulo, que, com um "expressinho" de juniores, conquistou a Copa Conmebol em 1994, revelando Rogério Ceni, Denilson, Juninho Paulista e até de Muricy Ramalho como treinador. Mas Catê nunca passou de uma promessa. Chegou a jogar na Sampdoria e é lembrado na Itália por gols bisonhamente perdidos
Foto: Gazeta Press
Apesar da baixa estatura, Perdigão surgiu como promessa no Mundial de 1997, quando o Brasil foi eliminado pela campeã Argentina. Com o passar dos anos, o volante, revelado pelo Paraná, integrou grupos vencedores, como o do Inter de 2006, campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes, e o Corinthians de 2008, campeão da Série B. O jogador, porém, se acostumou a ocupar o banco de reservas e criou fama de folclórico, pelo jeito extrovertido e as longas madeixas
Foto: Gazeta Press
Titular nas Copas de 2006 e 2010, Juan deu seus primeiros passos com a camisa da Seleção no Mundial Sub-20 de 1999, na Nigéria. Seu companheiro de zaga na oportunidade não foi tão bem sucedido na carreira: Fábio Bilica foi vendido pelo Bahia para o futebol italiano, onde rodou por clubes medianos. Em 2004, retornou ao Brasil e participou do rebaixamento do Grêmio, voltando em baixa para a Europa. Chegou a jogar no futebol romeno e está desde 2009 no Fenerbahce, da Turquia
Foto: AFP
Aos 20 anos, Pinga conseguiu a honra de ser ídolo de um dos clubes mais tradicionais da Itália, o Torino, mas sua carreira não foi além. Um dos destaques da Seleção no Mundial Sub-20 de 2001, disputado na Argentina, o meia, mais conhecido na Europa, tentou sucesso no futebol brasileiro em 2006, quando se transferiu para o Inter. Com poucas chances, no entanto, ele se transferiu para o Oriente Médio no ano seguinte e lá segue até hoje
Foto: AFP
Na geração do último título mundial Sub-20 do Brasil, conquistado em 2003, o lateral direito Coelho, do Corinthains, era um dos mais promissores. Com personalidade, o garoto ganhou a titularidade e ficou três anos no clube alvinegro, antes de se transferir para o Atlético-MG. Em Belo Horizonte, ficou famoso por agredir o cruzeirense Kerlon, outra jovem promessa perdida do futebol brasileiro, que tentara o "drible da foca" em um clássico. Hoje atua no Karabükspor, da Turquia
Foto: AFP
De contratação da Juventus da Turim ao futebol romeno em seis anos. Em 2005, quando disputou o Mundial Sub-20, Gladstone era visto como um talento precoce, que, apesar da idade, já mostrava maturidade na zaga cruzeirense. Após ser vendido para Itália, no entanto, o jogador virou um cigano do futebol. Rodou por diversas equipes, entre elas Palmeiras, Portuguesa e Náutico, e hoje atua no FC Vaslui, da Romênia
Foto: AFP
Já decadente após ser um dos maiores times do Brasil no início dos anos 2000, o São Caetano reviveu momentos de glória em 2007, quando foi vice-campeão Paulista e revelou um jovem meia que chamou a atenção do País. Leandro Lima foi eleito destaque do Mundial Sub-20 de 2007, ao lado do argentino Di María, hoje no Real Madrid. Vendido ao Porto, o garoto não conseguiu se firmar e foi emprestado para times menores de Portugal. Atualmente joga no Avaí
Foto: AFP
Camisa 9 e artilheiro da Seleção Sub-20 que foi vice-campeã mundial em 2009, Alan Kardec não conseguiu se firmar em nenhuma equipe desde que deixou o Vasco. Pouco aproveitado no Inter de Porto Alegre e no Benfica, o atacante recentemente foi negociado com o Santos, onde tenta resgatar os bons momentos do início da carreira