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Roth fala em autossuficiência e vê Inter pior que contra Mazembe

18 dez 2010 - 14h54
(atualizado às 14h56)
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Fábio de Mello Castanho
Direto de Abu Dhabi

Desta vez, o Internacional justificou o favoritismo e venceu. Mas, para o treinador Celso Roth, o desempenho no triunfo por 4 a 2 contra o Seongnam, da Coreia do Sul, foi inferior em relação ao da inesperada derrota para o Mazembe na última terça-feira. Roth afirmou que os coreanos facilitaram a vida colorada na disputa pelo terceiro lugar.

"A diferença básica hoje é que concluimos e fizemos os gols. Acho que fomos mais firmes tecnicamente no primeiro jogo. Com respeito ao time coreano, mas nos facilitou muito. Foi bom jogo, de qualidade, e time do Internacional está acostumado a jogar dentro desse ritmo. Se tivessemos concluído (contra o Mazembe), hoje estávamos em outra situação", analisou Roth logo após a vitória.

"Esse é o padrão do Internacional. Contra o Mazembe, tivemos chances e não convertemos, então acabamos perdendo o jogo. Foi esse o padrão da Libertadores, quando venceu as duas partidas contra o Chivas e mesmo contra um rival do futebol brasileiro, o São Paulo. Gostei mais contra o Mazembe, foi mais firme como equipe", insistiu o treinador.

A palavra autossuficiência foi mencionada por Celso Roth, que depois se apressou ao desatribuí-la dos jogadores. "A gente sofre crítica de todas as maneiras porque a gente tinha expectativa. Isso veio de fora e entra. Mas esse é um grupo vencedor, campeão da América e hoje poderia decidir o título. As coisas são assim e se não decidimos é porque passamos do limite em algum momento", analisou. Em seguida, ele bateria na mesma tecla.

"Chegamos aqui com uma situação clara: time mais equilibrado para essa competição e possibilidade absolutamente natural de chegarmos ao bicampeonato. Futebol é assim, não jogamos mal contra o Mazembe, que nos respeitou muito, mas jogamos em cima o tempo inteiro. Nos descuidamos pela aussuficiência e isso definiu o jogo. No futebol, temos que aprender muito. Se tem oportunidade tem que fazer acontecer", argumentou.

Para o treinador do Internacional, as grandes diferenças em relação ao jogo contra o Mazembe foram a eficiência nas finalizações e a quantidade de chutes no gol adversário, o que teria faltado na fatídica semifinal. Roth atribuiu essa melhora ao treinamento anterior ao duelo contra o Seongnam. "Fizemos um trabalho tático que hoje deu resultado e foi muito eficiente, mesmo com a improvisação de dois goleiros naquele trabalho. Poderíamos ter feito mais hoje, com respeito ao time coreano", reforçou.

As vaias a Roth e Abbondanzieri

As vaias que vieram das arquibancadas antes do jogo foram direcionadas principalmente a Celso Roth e Alecsandro. O treinador, porém, disse não ter visto dessa forma. "A nossa equipe em campo foi muito bem recepcionada. Isso é expectativa criada: quando ganhamos Libertadores, fomos ovacionados. Quando temos expectativa do Mundial e não conseguimos, somos criticados. Se fomos trocar de treinador após cada derrota, como ficaríamos? Temos que respeitar o torcedor, mas a vida segue", argumentou.

Em sua entrevista coletiva, por fim, Roth também falou sobre as homenagens a Abbondanzieri, que foi efusivamente abraçado depois do segundo gol e ainda teve a oportunidade de jogar os últimos minutos contra o Seongnam. "Já me referi a ele publicamente muitas vezes, aprendi a gostar pessoalmente e profissionalmente. É um caráter fantástico e era o mínimo que eu poderia fazer. Aprendemos a conviver e gostar dele", elogiou. O argentino, porém, tomou dois gols de Molina no tempo em que ficou em campo.

Fonte: Terra
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