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Mundial de Clubes

Estádio do Mundial fica “vazio” sem Raja e vira palco de show alemão

17 dez 2013 - 19h22
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Alemães fizeram barulho, mas o estádio estava vazio
Alemães fizeram barulho, mas o estádio estava vazio
Foto: AFP

O favoritismo do Bayern de Munique e a presença de estrelas como Franck Ribéry, Philipp Lahm e Mario Götze em campo não animaram muito a torcida marroquina nesta terça-feira, e o Grand Stade d’Agadir teve inúmeros clarões nas arquibancadas na semifinal do Mundial de Clubes. Quem tirou proveito foram os fãs alemães, que comandaram a trilha sonora no estádio africano na vitória por 3 a 0 sobre o Guangzhou Evergrande, da China. 

De acordo com a Fifa, o estádio em Agadir tem capacidade para 45 mil pessoas, sendo pouco menos de 40 mil torcedores (há 288 assentos VIPs e 5 mil para imprensa). No entanto, o público esteve longe desse número nesta terça-feira: na despedida da sede litorânea do Mundial, foram 27.311 pessoas. Vários setores das arquibancadas estavam às moscas, especialmente na parte inferior e na região central das cadeiras. 

A presença da torcida em Agadir havia sido maior nas outras três partidas realizadas na cidade, todas em fases preliminares: nunca o estádio havia recebido menos que 34,5 mil espectadores, sendo que o recorde foi na estreia da competição, na vitória por 2 a 1 do marroquino Raja Casablanca sobre o Auckland: 34.875 torcedores estavam no local. 

O Raja partiu para Marrakech, onde enfrenta nesta quarta-feira o Atlético-MG. Sobrou (e muito) espaço para os fãs alemães, que tomaram conta de um setor próximo a uma bandeirinha de escanteio e ditaram a sonoplastia do estádio. Eles não pararam de cantar um minuto sequer durante a partida, tremularam bandeiras e bandeirões, tocaram tambores ensaiaram gritos comunicados com outros fãs de Munique que estavam na outra diagonal do campo. 

Se a partida dentro de campo não fugiu do óbvio e especialmente Ribéry pouco comemorou o gol que inaugurou o marcador aos 40min do primeiro tempo, os fãs do Bayern vibraram muito mais. Os torcedores chineses do Guangzhou, confinados em pequeno número na região central superior das arquibancadas, não conseguiram em momento algum equiparar o volume de som dos europeus. 

Agora, os alemães pegam o ônibus e encaram cerca de 300 km de estrada a caminho de Marrakech, na região central do Marrocos, onde o Bayern de Munique disputa no sábado a final do Mundial de Clubes. O adversário sairá nesta quarta, do vencedor do embate entre Raja Casablanca e Atlético-MG, que se enfrentam às 19h30 (de Brasília).

Fonte: Terra
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