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Ney testa variações para não ficar dependente dos três atacantes em jogos decisivos

22 mar 2013 - 13h04
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O técnico Ney Franco sabe das dificuldades de se manter o esquema 4-3-3, o mesmo que guinou a ascensão do clube na última temporada e levou o Tricolor ao título inédito da Copa Sul-Americana, à Libertadores após hiato de dois anos e também à conquista simbólica de melhor equipe do segundo turno do Campeonato Brasileiro.

Por conta disso, tem testado variações. Quatro jogadores no meio - com um ou dois volantes - e até três zagueiros já apareceram nas formações da equipe, contudo, o treinador prefere utilizar, nos jogos decisivos, os três atacantes.

Foi assim durante a Copa Libertadores, exceto diante do Arsenal (ARG), na última rodada, jogo no qual começou com três beques, mas terminou com três atacantes. Ainda pela primeira fase, diante do Bolívar (BOL), Aloísio foi o ponta ao lado de Osvaldo e Luis Fabiano. Na partida seguinte, Douglas ganhou a posição.

Já na fase de grupos, diante do Atlético-MG, Douglas novamente foi o ponta direita. Contra o The Strongest (BOL) e Arsenal (ARG), Aloísio retomou a condição de titular para atuar pelos flancos. Somente na última rodada do torneio continental, o treinador preteriu os três atacantes e, modificando pela primeira vez na temporada o esquema de jogo, escalou o time com três zagueiros. Mas, por conta do placar adverso, abriu mão da formação e expôs o time, que terminou a partida com três homens na frente.

No Campeonato Paulista, a história não destoa. No clássico diante do Santos, o treinador deu oportunidade para Ganso e Jadson atuarem juntos. Mas, na configuração tática, o Maestro ficou centralizado, enquanto o camisa 10 atuou pelos flancos. No outro, diante do Palmeiras, Douglas, Ganso e Aloísio municiaram Luis Fabiano na frente.

Após o confronto diante do São Bernardo, o técnico Ney Franco saiu satisfeito com a atuação da equipe, principalmente com Ganso e Jadson lado a lado no meio de campo.

- O Paulista serve como referência para observar alguns jogadores. Então, são detalhes que você precisa passar jogo a jogo. Nós, comissão técnica, diretoria, estamos muito conscientes do intervalo até a Libertadores, esse espaço de tempo a gente precisa ter tranquilidade, frieza para trabalhar e esperar o jogo do dia 4 - declarou o técnico.

Até o confronto decisivo diante do The Strongest (BOL), na altitude de La Paz, o Tricolor terá mais três adversários pela frente (Bragantino, Paulista e Corinthians). Com isso, o treinador conta com uma boa oportunidade para dar novas perspectivas ao time.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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