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No Chile, Fluminense busca recuperação após ser massacrado pelo Grêmio

26 fev 2013 - 14h58
(atualizado às 17h12)
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Passaram-se 90 jogos desde a derrota por 3 a 0 para o Bahia, em setembro de 2011, até o Fluminense voltar a ser derrotado por três gols de diferença, desta vez para o Grêmio, numa derrota que ainda não chega a ameaçar o futuro do time carioca na Taça Libertadores, mas serviu para ligar o sinal de alerta.

Para não ver a vaga nas oitavas de final do torneio continental mais distante, o Tricolor das Laranjeiras precisa de uma vitória contra o Deportivo Huachipato, nesta quarta-feira, pela terceira rodada do grupo 8.

Após dois jogos disputados por cada, todos os quatro times da chave, que tem ainda Grêmio e Caracas, somam três pontos, mas o Flu ocupa a lanterna devido ao pior saldo de gols. No entanto, pesa a favor do atual campeão brasileiro a escrita de que até agora apenas os visitantes venceram no grupo.

A delegação tricolor chegou na tarde de segunda-feira a Talcahuano, cidade a 531 quilômetros de Santiago onde ocorrerá o jogo. O técnico Abel Braga relacionou o que considera força máxima, incluindo o zagueiro Gum e o meia Deco, recuperados de lesão.

Apesar de jogar como visitante, o Fluminense não jogará na retranca, pelo menos é o que garantiu Abel na chegada ao Chile.

"Será uma partida complicada. Mas fomos ofensivos na estreia, quando vencemos o Caracas na Venezuela, e não mudaremos nossa forma de jogar", destacou o treinador.

Prestes a fazer sua estreia nesta edição da Taça Libertadores, mas acostumados a grandes competições, tendo inclusive o título da Liga dos Campeões no currículo, Deco não vê a partida desta quarta como decisiva.

"A verdade é que é um jogo a mais, que não decidirá nada, mas quem vencer dará um passo à frente. Nós queremos jogar bem e obter os três pontos, mas sabemos que será difícil", comentou o camisa 20, que não vê nada de mais no fato de os times da casa ainda não terem vencido.

"Foi uma coincidência, mas isso demonstra que não será fácil para nenhuma das equipes", considerou.

No atual campeão chileno, o foco está totalmente posto na Libertadores. O time faz campanha muito ruim no Torneio Clausura, em que é o penúltimo colocado, com apenas dois pontos em cinco rodadas.

"A fase de grupos da Libertadores será decidida rapidamente, por isso é preciso priorizá-la. Nós da comissão técnica decidimos dar prioridade ao imediato, o que significa optar pela Libertadores e deixar a equipe menos cansada no torneio local", afirmou o técnico do Huachipato, Jorge Pellicer.

Nesse sentido, o volante Nicolás Núñez classificou o duelo com o Flu como decisivo para as pretensões do time, que depois jogará apenas mais uma vez em casa na fase de grupos.

"É uma partida que representará muito para o futuro da equipe. Temos claro que é preciso vencer em casa e que o Fluminense é um dos obstáculos que temos que saltar", disse Núñez.

O volante descreveu o campeão brasileiro como "um time muito poderoso, mas que deixa espaços através dos quais podem sofrer danos".

Jorge Pellicer fará duas alterações no time titular em relação à escalação da derrota para o Caracas, na última quarta-feira. O volante Lorenzo Reyes volta à formação inicial depois de ter se recuperado de uma entorse de joelho, fazendo com que Mauricio Yedro fique no banco. Também no meio-campo, Nicolás Núñez ganhou a vaga de Felipe Reynero.

Prováveis escalações:.

Huachipato: Nery Veloso; José Contreras, Carlos Labrín, Claudio Muñoz e Nicolás Crovetto; Lorenzo Reyes, Nicolás Núñez, Gabriel Sandoval e Francisco Arrué; Federico Falcone e Braian Rodríguez. Técnico: Jorge Pellicer.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred. Técnico: Abel Braga.

Árbitro: Saúl Laverni (Argentina), auxiliado por seus compatriotas Juan Belatti e Ivan Núñez.

Estádio: CAP, em Talcahuano.

EFE   
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