No menor estádio da era Dunga, ingressos encalham na Estônia
A Seleção Brasileira terá o menor público da era Dunga no amistoso desta quarta-feira, contra a Estônia, em Tallinn. A Le Coq Arena, palco do duelo, tem capacidade para apenas 12 mil torcedores. Mesmo assim, é a maior do país.
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Até então, o menor estádio que havia recebido a Seleção a partir do segundo semestre de 2006, quando Dunga assumiu o cargo, era o Kuwait SC Stadium, que comporta 20 mil torcedores. Lá, o Brasil venceu a seleção da casa por 4 a 0 no terceiro jogo do treinador, ainda em 2006.
Na capital estoniana, o pequeno número de ingressos disponíveis não é garantir de casa cheia. Pelo contrário. Até a manhã desta terça-feira, apenas 7 mil das 12 mil entradas colocadas a venda haviam sido adquiridas.
Os altos preços são o principal motivo pelo fracasso nas bilheterias. O ingresso mais barato custa o equivalente a 75 dólares. O mais caro, 250. Os valores são considerados altos para um país com salário mínimo de 300 dólares.
Além disso, o futebol não é o esporte mais popular do país. Perde para o basquete e, principalmente, para os de neve. Os principais resultados do esporte estoniano são conquistados sempre nas Olimpíadas de Inverno.
Mas os poucos fãs do futebol brasileiros mostraram que são fiéis a Kaká, Robinho e companhia. Cerca de 20 torcedores esperam desde as primeiras horas da manhã desta terça pelos jogadores em busca de uma fotografia ou de um autógrafo.
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