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No PSG, Lucas admite necessidade de São Paulo deixar 4-3-3

18 mar 2013 - 14h52
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Destaque na campanha que resultou no título do São Paulo na Copa Sul-americana em 2012, o meia-atacante Lucas tem sua ausência sentida no clube tricolor desde que foi atuar pelo Paris Saint-Germain, em dezembro do último ano. Titular na equipe francesa, o jovem atleta, 20 anos, reconheceu a dificuldade de o treinador Ney Franco encontrar um substituto no time paulista e afirmou que uma mudança de esquema pode ser necessária.

Após passar parte do ano sendo comandado por Emerson Leão e interinamente por Milton Cruz, o São Paulo aumentou seu rendimento dentro de campo com a chegada de Ney Franco, que optou por escalar o time no 4-3-3, com Lucas atuando pelo setor direito. Entretanto, desde a saída do camisa sete, o time tricolor apresentou falhas atuando neste sistema tático e uma mudança tem sido cobrada pelos torcedores.

"Talvez seja a hora de testar novos esquemas. A função que eu fazia era complicada, precisava ajudar bastante na defesa também. O Ney Franco está testando o Aloísio, mas ele é um jogador que não tem muito a característica de voltar para marcar, é mais um atacante com estilo parecido ao do Luis Fabiano", disse em entrevista ao canal Fox Sports.

Além de Aloísio, Ney Franco também testou o meio-campista Jadson e improvisou o lateral-direito Douglas na função que Lucas realizava dentro de campo. Os atletas apresentaram baixo desempenho atuando nesta faixa do campo e não agradaram o treinador. Com isto, uma alteração para o 3-5-2 foi testada na derrota por 2 a 1 para o Arsenal de Sarandí (Argentina), pela Copa Libertadores da América.

"Essa pode ser a hora de encontrar um novo sistema. Logo ele vai achar uma saída e acertar a melhor equipe. Pode ser o momento de jogar com dois meias e dois atacantes, talvez com Jadson e Ganso no meio-campo e Osvaldo e Luis Fabiano mais à frente. Também tem o Aloísio. É hora de fazer escolhas. Um deles precisará ser sacrificado", completou.

Caso opte por implantar o 4-4-2 na equipe, Ney Franco deve dar maior sequência de jogos ao meio-campista Paulo Henrique Ganso, que foi contratado junto ao Santos por R$23,9 milhões na última temporada e ainda não conquistou a titularidade absoluta. Para Lucas, o camisa oito ainda corresponderá as expectativas criadas pelos torcedores do clube tricolor desde sua chegada ao time.

"Qualidade o Ganso tem, isso todo mundo já sabe. Não sei o porquê (ele não rende). Nenhum atleta gosta de ficar no banco, e sim de jogar. Quando ele tiver uma sequência, se sentir mais a vontade e cada vez mais motivado, acho que ele voltará a ser aquele grande jogador", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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