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Nobre quer ver condições antes de fechar com Riquelme e não garante acordo

22 jan 2013 - 00h34
(atualizado às 00h40)
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Logo após ser eleito o novo presidente do Palmeiras, Paulo Nobre concedeu uma entrevista coletiva na madrugada desta terça-feira, na Academia de Futebol. E como não poderia ser diferente, ele teve de responder sobre a contratação do meia Riquelme. O ex-presidente Arnaldo Tirone chegou a viajar para Buenos Aires (ARG) para conversar com o jogador. No entanto, ele deixou a definição sobre ao acordo para o novo mandatário do clube.

- É um jogador de renome, mas o Palmeiras tem condições de trazer pelo preço acordado? Qual a condição física dele? Qual a motivação dele de jogar aqui? É ganhar muito dinheiro no último contrato ou é encerrar a carreira em um dos maiores clubes do mundo? E por último, saber se o Kleina quer contar com ele - afirmou o dirigente.

Nobre está preocupado com os valores acordados entre Tirone e o argentino. Inicialmente, foi oferecido um salário de R$ 420 mil por mês. O jogador, então, pediu mais e o novo valor foi aceitado. A ideia era usar o departamento de marketing para buscar parceiros para pagar os vencimentos.

O novo presidente palmeirense não quis dar sua opinião pessoal sobre Riquelme.

- Pessoalmente é a opinião do Paulo Nobre, porque não sou mais torcedor, sou presidente - afirmou.

O dirigente sabe que uma das principais urgências é trazer reforços para a equipe. O técnico GIlson Kleina já deixou claro que pretende contar com um zagueiro, um lateral-esquerdo, um meia e um atacante.

- Presidente não é quem escala o time, quem decide contratação. Ele pode vetar por motivo financeiro. Não falei como presidente eleito. O que falei com o Kleina foi superficial. Vou querer falar com ele nessa semana, ver se tem alguém que ele quer contar no mercado, e vamos correr atrás - exlicou Nobre.

Durante a campanha eleitoral, o presidente não foi atrás de jogadores. Ciente das dificuldades atuais, ele não faz promessas. E explica os motivos:

- Não tinha caneta para assinar, não podia falar em nome do Palmeiras e o mercado não tem culpa da data da nossa eleição. Estamos observando jogadores que querem voltar, outros vencendo contrato, todos fazem isso. Não adianta vender ilusões. A torcida sabe que vamos herdar um time dessa gestão. Vamos fazer o melhor possível para trazer quem o Kleina quer, mas sem grandes promessas - disse.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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