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Terra na Copa

Fifa defende oficiais, isenta R. Teixeira e encerra denúncia

30 nov 2010 - 08h53
(atualizado às 08h58)
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A Fifa se pronunciou oficialmente nesta terça-feira a respeito das denúncias feitas na véspera pelo jornal suíço Tages-Anzeiger. Em nota, a entidade máxima do futebol mundial fez questão de isentar seus membros envolvidos no caso de responsabilidades.

De acordo com a publicação europeia, nomes como Ricardo Teixeira (presidente da Confederação Brasileira de Futebol, CBF), Nicolás Leoz (presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, Conmebol) e Issa Hayatou (presidente da Confederação Africana de Futebol, CAF) estariam envolvidos em uma lista secreta de pagamentos de uma empresa ligada à Fifa.

A agência de marketing ISMM/ISL, a empresa em questão, faliu em 2001 em meio a polêmicas sobre subornos pagos em contratos de TV. Um tribunal do cantão suíço de Zug multou três executivos da agência em 2008, o que fez com que a Fifa decretasse o caso como encerrado na nota desta terça-feira.

Confira a íntegra do comunicado:

Em relação a recentes afirmações da imprensa, a Fifa gostaria de relembrar o seguinte:

Os assuntos referentes ao caso ISL/ISMM datam de muitos anos atrás e foram investigados por autoridades relevantes na Suíça.

Em seu veredicto, de 26 de junho de 2008, o Tribunal Criminal de Zug não condenou nenhum oficial da Fifa. É importante destacar novamente que o fato de que oficiais da Fifa não foram acusados de quaisquer infrações criminais em tais procedimentos.

Por fim, é importante ressaltar ainda que a decisão foi tomada com base em fatos ocorridos em 2000, e que não houve acusações legais contra a Fifa. A investigação e o caso estão definitivamente encerrados.

Presidente da CBF foi acusado por jornal suíço de envolvimento em pagamentos ilegais de empresa falida
Presidente da CBF foi acusado por jornal suíço de envolvimento em pagamentos ilegais de empresa falida
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Fonte: Redação Terra
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