Austrália e Inglaterra passam vexame em votação; veja números

Fábio de Mello Castanho

Direto de Zurique (Suíça)

As candidaturas de Austrália e Inglaterra saíram como maiores derrotadas da eleição que definiu Rússia como sede da Copa do Mundo de 2018 e Catar como a de 2022, nesta quinta-feira, em Zurique, na Suíça.

Os australianos foram eliminados no primeiro round da escolha com apenas um voto. A Inglaterra ainda conseguiu um a mais, mas também caiu de forma preliminar no pleito realizado às portas fechadas na sede da Fifa.

Chama a atenção que as duas candidaturas eram vistas como fortes candidatas. Pelo lado inglês, pode ter pesado a postura da imprensa inglesa, que durante os meses que antecederam a escolha fizeram denúncias contra a Fifa e contra membros do comitê executivo.

Os números da eleição ainda mostram que Estados Unidos e Portugal/Espanha foram as candidaturas que ficaram no quase. Mais os americanos, que chegaram a uma "final" contra o Catar.

Mas a ameaça foi pequena. Desde o primeiro round as candidaturas de Catar e Rússia despontaram como favoritas, sempre liderando. Os asiáticos, inclusive, quase levaram já na primeira fase da eleição.

Veja como votaram os 22 membros do comitê executivo:

Copa 2018

Round 1

Rússia - 9 votos

Espanha/Portugal - 7 votos

Holanda/Bélgica - 4 votos

Inglaterra - 2 votos (eliminado)

Round 2

Rússia - 13 votos

Espanha/Portugal - 7 votos (eliminado)

Holanda/Bélgica - 2 votos (eliminado)

Copa 2022

Round 1

Catar - 11 votos

Coreia do Sul - 4 votos

Japão - 3 votos

Estados Unidos - 3 votos

Austrália - 1 voto (eliminado)

Round 2

Catar - 10 votos

Estados Unidos - 5 votos

Coreia do Sul - 5 votos

Japão - 2 votos (eliminado)

Round 3

Catar - 11 votos

Estados Unidos - 6 votos

Coreia do Sul - 5 votos (eliminado)

Round 4

Catar - 14 votos

Estados Unidos - 8 votos (eliminado)

Notícias relacionadas

Zagueiro do Corinthians é expulso após agredir assistente de arbitragem; veja o lance

Flamengo chega com desfalques para enfrentar o Palmeiras no Allianz Parque

Após receberem provas de John Textor, senadores veem indícios suficientes para começar investigações