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Futebol Internacional

À disposição para negociar com clubes, Record cobra transparência

2 mar 2011 - 14h49
(atualizado em 24/3/2011 às 14h12)
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Em nota oficial divulgada nesta quarta-feira, a TV Record se colocou à disposição para negociar diretamente com os clubes os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no triênio 2012-2014. A emissora também afirmou que participaria normalmente se a escolha for feita pela licitação do Clube dos 13 e cobrou "transparência" no processo.

Da última semana para cá, representantes do Clube dos 13 tomaram a decisão de negociar de forma independente a venda dos direitos. O grupo de dissidentes já conta com Corinthians (que se desfiliou da entidade), Coritiba, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Grêmio, Cruzeiro, Santos e Palmeiras.

Por outro lado, a Rede Globo também anunciou, na última sexta-feira, que não participaria da licitação da entidade e só negociaria de forma direta com o clubes. Sem citar a concorrente, a Record critica na nota o modelo de "monopólio" que imperava no futebol brasileiro e afirma na que pode seguir a mesma linha, desde que seja com "transparência" e que a melhor proposta prevaleça.

A Record expressou preocupação com as críticas feitas ao processo do Clube dos 13 e lembrou que ele foi formulado a partir de uma conversa com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que proibiu cláusulas preferenciais à emissora carioca. A última delas, um ágio de 10% na proposta, foi retirada na terça.

Apesar de admitir negociar com os clubes sem passar pelo Clube dos 13, a Record reforçou o desejo de participar da licitação e lembrou a concorrência pelos Jogos Olímpicos de 2012, na qual saiu vencedora.

Confira a íntegra da nota da Record:

A Rede Record vem a público expressar preocupação com as reações ao modelo de negociação proposto pelo Clube dos 13. O formato foi desenvolvido como consequência de um acordo entre o Clube dos 13 e o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Pelo que foi acertado, cláusulas que caracterizavam o favorecimento a um monopólio e impediam a participação de outros concorrentes de forma democrática e transparente foram proibidas.

O modelo anterior impôs aos clubes brasileiros o endividamento e a perda sucessiva de seus maiores talentos para outros países. Alguns clubes brasileiros passam meses sem parceiros patrocinadores porque camisas, luvas, bonés e até placas publicitárias são evitadas ou encobertas nas transmissões esportivas. Ainda existem alguns clubes brasileiros que simplesmente são ignorados durante a temporada e passam semanas sem que seus jogos sejam transmitidos.

A carta convite enviada pelo Clube dos 13 contempla uma concorrência transparente, séria, com regras claras. O documento exige propostas entregues em envelopes fechados e pressupõe declarar vencedor aquele que fizer a melhor proposta financeira para todos os clubes. O modelo é semelhante ao estabelecido pelo Comitê Olímpico Internacional para a disputa de direitos dos Jogos Olímpicos. A Record detém os direitos de transmissão exclusivos dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Fez a melhor proposta e venceu. O mercado publicitário brasileiro - de forma ousada - correspondeu ao investimento da Rede Record e cobriu todos os custos de direitos e transmissão, além de gerar lucros. Parte do pacote olímpico já foi visto no Brasil com a premiada e pioneira cobertura esportiva dos Jogos de Inverno de 2010, de Vancouver, no Canadá. Prova inequívoca de que a Record quer inovar no esporte, tem apoio do mercado publicitário e retorno expressivo em audiência. Este ano, em outubro, faremos o mesmo com os Jogos Panamericanos de Guadalajara.

A proposta do Clube dos 13 rompe com as obscuras negociações que favoreciam o monopólio e descaracterizavam a concorrência, impondo aos clubes valores e limitações exigidas pelos eternos favorecidos.

A Record reafirma o desejo de participar da concorrência do Clube dos 13, se os associados estiverem em acordo e unidos em busca de propostas que ofereçam alternativas para o torcedor brasileiro, melhorem arrecadações e ampliem a possibilidade de surgimento de novos patrocinadores.

Mas se os clubes desejarem uma negociação em separado, optando por outro modelo, a Record também pretende apresentar proposta, desde que as negociações sejam feitas seguindo padrões de transparência e regras claras. Ou seja, com a garantia de que a melhor proposta para a televisão aberta terá preferência.

Esta é a forma que a Record encontra para contribuir com a evolução e o desenvolvimento do futebol brasileiro, proporcionando ao torcedor acesso livre e gratuito ao esporte preferido da nação.

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Foto: Miguel Angel Bustamante / Terra
Fonte: Terra
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