Carrasco do Corinthians volta a dar positivo para maconha em antidoping
O atacante colombiano Wilder Medina, autor de um dos gols na vitória por 2 a 0 do Deportes Tolima sobre o Corinthians, que eliminou o clube paulista ainda fase preliminar da Taça Libertadores, foi notificado nesta quinta-feira que voltou a ser flagrado com maconha no organismo em um exame antidoping.
O exame foi realizado no dia 27 de março, após a partida entre o Tolima e o Deportivo Cali, pela oitava rodada do Campeonato Colombiano, que terminou com o placar de 2 a 0 para sua equipe.
Medina já tinha dado positivo com a mesma substância em dois jogos anteriores do torneio nacional, contra Independiente Santa Fé, em 5 de fevereiro, e diante do Atlético Junior, oito dias depois, nas duas primeiras rodadas. Em ambas as ocasiões, o atacante tinha negado o fato, alegando que desde junho do ano passado não tinha voltado a consumir maconha.
Pelos dois casos anteriores, Medina terá que depor nesta sexta-feira à Comissão Disciplinar da Divisão Maior do Futebol Profissional Colombiano (Dimayor).
"Este é um processo longo, pois há várias situações. Se Medina passar por controle várias vezes, o resultado será positivo, porque a maconha pode permanecer no corpo até seis meses", declarou o advogado de defesa do jogador, Andrés Charría, ao jornal El Tiempo, de Bogotá.
Medina, 29 anos, não negou que em meses passados consumiu maconha, mas que depois mudou de vida: "eu deixei para trás esse problema que ameaçava destruir minha vida. Hoje, sou outra pessoa que acredita em Deus, que tem temor a Deus e respeita as regras do jogo", declarou o atacante após o primeiro flagrante.Depois de passar pelo Corinthians, o Tolima foi eliminado no grupo 7 da Libertadores, no qual se classificaram Cruzeiro e Estudiantes.