Fifa pede provas a acusador de Teixeira em suposto caso de propina
Um dia depois do escândalo de suposto pedido de propina do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e outros membros da Fifa em troca de voto para a candidatura da Inglaterra para a Copa do Mundo de 2018, o secretário geral da entidade máxima de futebol, Jérôme Valcke, se manifestou e disse que cobrará explicações dos acusadores.
De acordo com comunicado enviado nesta quarta-feira, Valcke pedirá ao antigo presidente da Associação Inglesa de Futebol (FA), David Triesman,um relatório das suas acusações feitas ontem en uma comissão do Parlamento britânico. O secretário da Fifa solicitará ainda provas a Triesman para que comprove o que declarou.
O ex-presidente da FA disse ontem que Teixeira, Jack Warner, Worawi Makudi e Nicolás Leoz, que é presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, pediram favores em troca de votos.
Segundo Triesman, Teixeira lhe perguntou: "o que você pode fazer por mim?", enquanto Warner, de Trinidad e Tobago, pediu US$ 4,09 milhões para serem "canalizados" para uma escola. Já o o paraguaio Leoz pediu para ser laureado como um sir, e o tailandês Makudi queria o controle dos direitos de televisão de um possível amistoso entre Tailândia e Inglaterra.
Valcke mandou ainda uma carta ao jornal The Sunday Times requisitando ao periódico que mande as provas das acusações feitas ontem a John Whittingdale, presidente da CPI que cuida das falhas da candidatura inglesa para a Copa do Mundo de 2018.
O periódico teria declarado a Whittingdale que tem evidências que o vice-presidente da Fifa, Issa Hayatou, dos Camarões, e Jacques Anouma, da Costa do Marfim, foram pagos pela candidatura do Catar, para a escolha do país como sede do Mundial de 2022.
