"Essas declarações não estão no tom que um líder do futebol brasileiro e internacional deve usar. É constrangedor para o Brasil se estas foram realmente autorizadas por Teixeira ou testemunhadas. Então, para mim, cabe às autoridades brasileiras, bem como à Fifa, analisá-las e tomar as atitudes necessárias", disse Sylvia Schenk, consultora da entidade para assuntos de corrupção no esporte.
Em nota, o Change FIFA - movimento virtual que defende profundas mudanças na entidade máxima do futebol - afirmou que "a arrogância e o baixo nível das declarações de Teixeira são alarmantes, mas não surpreendentes". "O Sr. Teixeira abusou por tempo demais do direito de gerir uma instituição pública do Brasil: o futebol. Nem ele nem a CBF inventaram ou são donos do futebol. Como meros administradores do esporte, devem o mínimo de transparência financeira e de gestão aos fãs, a quem o jogo, de fato, pertence", diz o comunicado.
Segundo Jens Andersen, diretor da Play the Game, entidade internacional que trabalha pela lisura no esporte, Teixeira vai de encontro aos ideais do povo brasileiro. "Ele está traindo os ideais do esporte e do desejo do povo brasileiro em mostrar ao mundo que a sua cultura futebolística preza por diversão e excelência, e não por ganância, ameaças e perseguição."
Teixeira é criticado na Inglaterra
As declarações de Ricardo Teixeira também repercutiram negativamente na Inglaterra. À Piauí, o dirigente acusou a imprensa do país de "armar" matérias relacionadas à Fifa por terem perdido para a Rússia o direito de sediar o Mundial de 2018.
No entanto, a imagem de Teixeira em terras inglesas é negativa antes mesmo da polêmica entrevista. No início de junho, o deputado inglês Damian Collins foi questionado pela reportagem a respeito do cartola brasileiro.
"Precisamos na Fifa de pessoas que compreendam o futebol em todos os níveis", afirmou, em aberta crítica ao mandatário. Collins lidera um movimento político internacional para pressionar a Fifa por mudanças. Até o momento, parlamentares de dez países já se juntaram à coalizão.
A modelo Patty Orué é uma das atrações na porta do estádio. Com calça jeans apertada e um decote, a paraguaia aposta em vitória por 1 a 0 do seu país, mas diz que também gosta do Brasil. "Será muito difícil ganhar de vocês", disse
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Famosa em seu país, a modelo Patty Orué fez sucesso com paraguaios e brasileiros. Tirou fotos, concedeu entrevistas e abriu sorriso para todos. "É muito bonito tudo isso", afirmou, feliz com os holofotes
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Casadas com argentinos, as brasileiras Silvia Gasparini Pereira e Veronica Morone vieram acompanhar a Seleção Brasileira ao lado dos maridos e mostraram-se divididas para apontar o melhor jogador do mundo no momento. "Pato", disse Silva. "Messi", discordou Veronica, já influenciada pelo marido. No placar, o mesmo prognóstico: vitória fácil do Brasil
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
A torcida paraguaia é maioria no Estádio Mario Alberto Kempes. Assunção fica a 10 horas de viagem de Córdoba e muitos paraguaios pegaram a estrada para torcer pelo país
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
As provocações entre brasileiros e paraguaios começaram fora do estádio. Os brasileiros diziam que o País é pentacampeão, e os paraguaios respondiam com xingamentos. As provocações, no entanto, eram levadas na brincadeira
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
As paraguaias marcam presença no Estádio Mario Alberto Kempes
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Brasileiro e paraguaio se confraternizam antes de jogo
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
Brasileiros tiram fotos com paraguaia. Apesar das provocações, o clima é de confraternização nos arredores do Estádio Mario Alberto Kempes
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
O são-paulino Paulo Fernandez Cardoso veio acompanhado do sobrinho santista Pedro Henrique de Castro para assistir ao segundo jogo do Brasil na Copa América. Otimistas, eles esperam vitórias do Brasil, mas o santista quer mudança no time. "Gosto do Ganso e do Neymar, mas não tenho saudade do Robinho. Não gostou do jeito que ele joga", disse
Foto: Fábio de Mello Castanho / Terra
O Hotel Sheraton, lugar onde o Brasil se concentra para o jogo contra o Paraguai, teve a presença de muitos torcedores para apoiar o time de Mano Menezes
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O Brasil deixou o hotel por volta as 14h e a torcida fez a festa no local