CBF divulga calendário 2012 sem parada para Olimpíada e data Fifa
7 out2011 - 13h30
(atualizado em 3/5/2012 às 11h38)
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A Confederação Brasileira de Futebol divulgou nesta sexta-feira o calendário de competições nacionais para a temporada 2012. A expectativa de que o futebol brasileiro pudesse parar nas datas Fifa não se concretizou, assim como uma eventual pausa para os Jogos Olímpicos de Londres.
Sem grandes novidades, o anúncio da CBF também não recolocou as equipes da Copa Libertadores na Copa do Brasil, competições que continuam a dividir os mesmos meios de semana. A Copa Sul-Americana prossegue entre agosto e dezembro.
O calendário apresentado pela CBF respeita o período de férias previsto para 30 dias e marca o início dos campeonatos estaduais para o fim de semana de 22 de janeiro, exatos 17 dias após a previsão para a pré-temporada com início para dia 5 de janeiro. No dia 25 de janeiro, já tem início a fase de qualificação da Copa Libertadores.
Estaduais permanecem com 23 datas reservadas no calendário, que também tem o início da Copa do Brasil marcado para 7 de março. A Copa do Brasil de Futebol Feminino se inicia pouco antes, em 3 de março.
Os Campeonatos Brasileiros das Séries A e B começam em 20 de maio, apenas uma semana depois do fim da Copa do Brasil. Já as Séries C e D têm início no fim de semana seguinte, dia 27 de maio. A largada da Sul-Americana é em 8 de agosto.
A grande expectativa em relação ao calendário, entretanto, não se concretizou. O futebol nacional continuará com funcionamento normal nas 11 datas Fifa previstas para a temporada 2012, o que deve dar margem para mais reclamações de times eventualmente prejudicados por convocações de Mano Menezes. Os Jogos Olímpicos, que se iniciam no fim de julho, também podem tirar jogadores como Neymar e Lucas das equipes do País.
Prestes a estrear nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2014 contra o Chile, a Argentina busca uma campanha convincente para afastar a desconfiança que ronda o time de Lionel Messi, que não conquista um título entre os profissionais há 18 anos. O último fracasso da seleção acabou registrado neste ano, no próprio país. No dia 16 de julho de 2011, pelas quartas de final da Copa América, a equipe foi derrotada nos pênaltis pelo Uruguai, que calou a torcida em Santa Fé
Foto: Getty Images
No ano em que conquistou o seu último título importante a Argentina já amargou um vexame: perdeu por 5 a 0 para a Colômbia, em pleno Monumental de Núñez, em Buenos Aires; este foi o primeiro revés da equipe em casa pelas Eliminatórias da Copa do Mundo e obrigou os argentinos a disputarem a repescagem para conquistar a vaga na Copa do Mundo de 1994; o atacante Faustino Asprilla (foto) fez dois golaços
Foto: Getty Images
No Mundial dos Estados Unidos, a Colômbia chegou com status de favorita e se despediu logo na primeira fase; já a Argentina avançou às oitavas de final como terceira colocada do Grupo D e não foi páreo para a Romênia do craque Gheorghe Hagi - 3 a 2; na foto, Alejandro Mancuso consola Fernando Redondo depois do jogo
Foto: Getty Images
Na primeira Copa do Mundo depois da aposentadoria do astro Diego Maradona, a Argentina sucumbiu diante de um forte adversário. Nas quartas de final do Mundial da França, em 1998, o time sul-americano perdeu para a Holanda por 2 a 1, sofrendo o gol decisivo de Dennis Bergkamp nos instantes finais
Foto: Getty Images
Uma das derrotas mais marcantes dos argentinos neste período de jejum foi para a Colômbia, na Copa América de 1999 - Palermo (foto) perdeu três pênaltis
Foto: AFP
Palermo lamenta e colombianos não seguram a risada depois de o atacante desperdiçar a terceira penalidade na partida em que os argentinos perderam por 3 a 0, válida pelo Grupo C: "foi um duro golpe, mas que me ensinou a superar situações negativas", disse o jogador, recém-aposentado; a Argentina ainda se classificou, mas se despediu do torneio disputado no Paraguai ao perder do Brasil nas quartas de final
Foto: AFP
Outra dolorosa eliminação argentina de Copa do Mundo ocorreu em 2002; a seleção chegava como grande favorita ao lado da França e era esperança para alegrar o país, que vivia profunda crise econômica; em solo asiático, a equipe até superou a Nigéria na estreia, mas caiu logo na primeira fase após perder para a Inglaterra e só empatar com a Suécia; na foto, Mattias Jonson comemora a classificação dos escandinavos enquanto Ariel Ortega lamenta a eliminação sul-americana
Foto: AFP
Júlio César pega pênalti cobrado por D'Alessandro na final da Copa América de 2004, em Lima (Peru); disputando o torneio com uma equipe B, o Brasil buscou o empate por 2 a 2 com os argentinos no tempo normal com um gol marcado nos acréscimos por Adriano
Foto: AFP
Já nas penalidades, Adriano, Edu, Diego e Juan garantiram o título brasileiro e a desolação argentina; antes de D'Alessandro parar em Júlio César, Heinze já havia mandado a sua cobrança para fora
Foto: Getty Images
Mais um ano se passou e a Argentina amargou uma nova decepção. E novamente contra o maior rival. Com dois gols de Adriano (foto), um de Kaká e um de Ronaldinho, o Brasil massacrou os argentinos por 4 a 1 na final da Copa das Confederações de 2005, disputada na Alemanha; Aimar fez o de honra dos vice-campeões
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Uma das principais favoritas ao título da Copa de 2006, a Argentina sucumbiu diante do país anfitrião do torneio. Contra a equipe da Alemanha e mais de 80 mil torcedores que lotaram o Estádio Olímpico de Berlim, o time, que contava com Riquelme, Crespo, Tevez e até Messi, parou no goleiro Lehmann e caiu nos pênaltis após um empate por 1 a 1
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Para aumentar o sentimento de vingança dos argentinos para a Copa América da qual serão os anfitriões, a edição de 2007 do torneio, realizada na Venezuela, também terminou com título brasileiro após uma vitória elástica sobre o arquirrival na final: 3 a 0; Júlio Baptista (foto), Ayala (contra) e Daniel Alves fizeram os gols do time que era comandado pelo técnico Dunga e não contava com grandes estrelas
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As piadas em relação ao dia da mentira foram inevitáveis, mas o placar foi real. Com Messi em campo e Diego Maradona no banco, a Argentina perdeu por 6 a 1 para a Bolívia, em La Paz, no dia 1 de abril de 2009, complicando a sua situação na Eliminatórias para a Copa do Mundo do ano seguinte
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Outro resultado que colocou a vaga na África do Sul em risco e um novo revés diante do Brasil: nem mesmo os 40 mil torcedores que lotaram o Gigante de Arroyito, em Rosário, impediram a vitória dos visitantes por 3 a 1 , com dois gols de Luís Fabiano e um de Luisão; Dátolo fez o único dos anfitriões; o resultado garantiu a classificação antecipada do Brasil à Copa de 2010; os argentinos só carimbaram o passaporte na última rodada
Foto: AFP
Em solo africano, a Argentina somou quatro vitórias e prometeu um duelo equilibrado contra a Alemanha nas quartas de final; o que se viu no Estádio Green Point, porém, foi uma atuação de gala dos germânicos e mais um vexame argentino: Klose (dois), Müller e Friedrich marcaram e decretaram a goleada por 4 a 0 no último jogo de Maradona como técnico da seleção