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"Comemoração imoral" rende punição a jogadores no Irã

31 out 2011 - 19h34
(atualizado às 20h58)
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A Federação Iraniana de Futebol proibiu, nesta segunda-feira, por tempo indeterminado, qualquer atividade vinculada ao futebol a dois jogadores por cometer "atos imorais" na comemoração de gols durante uma partida, noticiou o site da TV estatal.

De maneira dramática, a Seleção Brasileira feminina de futebol deixou escapar a medalha de ouro, que parecia praticamente na mãos; vencendo o Canadá no tempo normal por 1 a 0, a equipe verde-amarela sofreu o gol de empate aos 42min do segundo tempo e na sequência, após igualdade na prorrogação, foi derrotada nas cobranças de pênalti
De maneira dramática, a Seleção Brasileira feminina de futebol deixou escapar a medalha de ouro, que parecia praticamente na mãos; vencendo o Canadá no tempo normal por 1 a 0, a equipe verde-amarela sofreu o gol de empate aos 42min do segundo tempo e na sequência, após igualdade na prorrogação, foi derrotada nas cobranças de pênalti
Foto: AP

O incidente, denunciado por funcionários e comentaristas como um "ato imoral", ocorreu durante partida da Liga local entre o Persépolis de Teerã e o Damash Gilan, transmitido ao vivo pela televisão nacional para todo o país.

As imagens mostram o momento em que o zagueiro do Persépolis, Mohammed Nosrati, belisca as nádegas do colega de equipe, Sheys Rezaei, para comemorar um gol.

Em seguida, Sheys Rezaei, fez algo parecido com um companheiro não identificado para comemorar outro gol do jogo, no qual sua equipe derrotou o Damash por 3 a 2.

"Nosrati e Rezaei foram suspensos por tempo indeterminado de qualquer atividade vinculada ao futebol por cometer atos imorais", informou o encarregado do Comitê Disciplinar da Federação iraniana. O clube Persépolis, um dos mais populares do Irã e financiado pelo próprio governo, multou cada um em 500 milhões de rials, cerca de U$40 mil.

Os dois jogadores se desculparam, dizendo que não quiseram ofender ninguém, mas enfrentam estas e outras sanções duras após uma investigação, pois há tempos a federação quer impor regras morais muito estritas nos estádios de futebol.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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