Artilheiro da Copa de 62, lenda do futebol russo morre aos 76 anos
8 nov2011 - 11h17
(atualizado às 12h12)
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Nesta terça-feira, o ex-jogador de futebol russo, Valentin Ivanov, morreu depois de uma longa doença, informou a Associação Russa de Futebol. Ivanov, 76 anos, ajudou a União Soviética a conquistar seu primeiro título internacional nos Jogos Olímpicos de Melbourne, em 1956, depois de eliminar a Iugoslávia por 1 a 0 na final.
O ex-atleta também foi membro da equipe que venceu o campeonato europeu em 1960, quando derrotou novamente a Iugoslávia por 2 a 1 na prorrogação, em Paris, e foi vice-campeã em 1964, perdendo para a Espanha na final.
O ex-jogador, nascido em Moscou, completaria 77 anos dentro de duas semanas. Ele disputou duas Copas do Mundo e foi um dos artilheiros no Mundial de 1962, no Chile, com quatro gols. Marcou duas vezes durante o torneio de 1958, na Suécia.
"Ele estava sofrendo de mal de Alzheimer. Ele estava doente havia bastante tempo", disse a jornalistas Nikita Siminyan, colega de equipe de Ivanov nas Olimpíadas de 1956.
Ivanov, que recebeu a Ordem de Mérito da Uefa, passou toda a carreira de jogador em um único clube, o Torpedo Moscou, vencendo dois títulos da liga soviética em 1960 e 1965, e a Copa Soviética em 1960. Ele ainda é o maior artilheiro na história do clube, com 124 gols. Ele foi técnico do Torpedo posteriormente, e levou a equipe à vitória em 1976.
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Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
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Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Com o humor habitual, Pelé disse: "o Real Madrid tinha o Di Stéfano, um excelente jogador, grande cabeceador, um craque. Diziam que o Di Stéfano era melhor que o Pelé. Depois veio o Sívori (argentino que jogou nos anos 1950 e 1960), e de novo diziam que era melhor que o Pelé. Depois veio o Maradona, e agora o Messi. Então primeiro eles têm que ver qual o melhor da Argentina"
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
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Pelé discursou sobre a violência no futebol em seu tempo. "Na nossa época não tínhamos a proteção que tem hoje, com cartão amarelo, cartão vermelho, ou a própria TV, que inibe um pouco (a violência). Era mais complicado"
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Ainda sobre auto-defesa, Pelé comentou um lance da Copa de 70, onde acertou uma cotovelada em um defensor uruguaio. "Essa falta da cotovelada, quando eu dou em cima, ele (uruguaio) vem me chutando o tornozelo embaixo. Então eu estava me defendendo. Felizmente, foi pior para ele", declarou
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O ex-jogador também falou sobre o Santos. "O Santos é uma fábrica de craques, cria vários jogadores sem gastar nada. É um time de sorte".
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