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Perto do tri, Emerson mostra polivalência e carrega ataque em SC

27 nov 2011 - 19h41
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Emanuel Colombari
Direto de Florianópolis

O atacante Emerson foi bicampeão brasileiro por Flamengo (2009) e Fluminense (2010), mas chegou ao Corinthians no começo de 2011 sem muita identificação com a torcida. Bastante ligado ao futebol do Rio de Janeiro, o camisa 11 do time do técnico Tite demorou a cair no gosto dos alvinegros, e só o conseguiu de fato na reta final do Campeonato Brasileiro. Diante de rivais igualmente alvinegros, Emerson se consagrou e ficou próximo de conquistar seu tricampeonato.

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No jogo diante do Atlético-MG, no Estádio do Pacaembu, foi dele o passe no fim do jogo pela esquerda para que Adriano invadisse a área e batesse cruzado na saída do goleiro Renan Ribeiro, decretando a virada. Uma semana depois, no Estádio Orlando Scarpelli, Emerson foi mais uma vez o "coadjuvante de luxo", exercendo papel determinante na vitória por 1 a 0 que deixou o Corinthians perto do título, com característica fundamental: a capacidade de atacar pelos dois lados.

Logo aos 5min do primeiro tempo, o corintiano deu um susto, enroscando-se com o lateral Bruno em ataque pela esquerda e caindo ao chão com indicação de dores - o camisa 2 do Figueirense levou a pior, e precisou voltar ao jogo com um curativo na mão. Aos 8min, também pelo lado esquerdo, ganhou o confronto com a marcação ao apostar na ousadia: olhou para um lado e tocou para o outro, de letra, achando Fábio Santos. O camisa 6, por sua vez, não aproveitou a chance, e a tentativa de cruzamento foi pelos ares.

Movimentando-se bem, Emerson voltou ao meio de campo para articular jogadas e para ser caçado - aos 18min, sofreu falta. Aos 30min, em disparada pela direita, arrancou e cruzou, mas a bola foi interceptada na área pela defesa catarinense. Aos 40min, pelo mesmo lado, tentou uma pedalada para cima da defesa, trouxe a bola para o meio e foi travado. Mesmo assim, ocupando diversos espaços, deu trabalho e atraiu a marcação. Só falhou naquela que, em tese, seria sua principal função: bater para o gol.

No segundo tempo, Emerson seguiu sem balançar as redes, mas atrapalhando toda a defesa catarinense. Aos 5min, tentou invadir a zaga, mas foi parado por falta do lateral Juninho. Aos 7min, repetiu o duelo, mas na defesa paulista, marcando Juninho na linha de fundo. Depois, tentou dois cruzamentos pela direita, mas foi travado aos 10min e contou com um desvio aos 11min. Ao 18min, tentou atacar pela esquerda, mas Juninho apareceu de novo.

Aos 22min, Liedson abriu o placar para o Corinthians. Enquanto a torcida fazia a festa, Emerson estava no campo de defesa, conversando com Tite. Depois de uma breve troca de informações, Emerson ganhou um beijo de Tite na cabeça. Do outro lado do campo, os companheiros de ataque faziam a festa. Aos 32min, nova investida pela direita, e nova falta de Juninho para segurar o camisa 11. Sem chutar a gol, passou a buscar oportunidades de criar jogada no meio de campo. Nas arquibancadas, a torcida fazia festa e gritava "é campeão" até o fim do jogo.Seria o quinto título do Corinthians e o tricampeonato de Emerson. Mas longe dali, no Rio de Janeiro, Bernardo fazia 2 a 1 para o Vasco no Rio de Janeiro, já no fim do segundo tempo. E a combinação de resultados que dava o título ao Corinthians caiu por terra. E Emerson terá que buscar o título na próxima rodada, justamente no clássico contra o Palmeiras.

Emerson está próximo de se sagrar tricampeão brasileiro por três times diferentes
Emerson está próximo de se sagrar tricampeão brasileiro por três times diferentes
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Fonte: Terra
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