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Órgãos reiteram pedido por cadeiras para liberar Arena e evitar interdição

31 jan 2013 - 18h34
(atualizado às 18h50)
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A avalanche está com os dias contados. Ao menos, é essa a posição da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros, divulgadas pelo secretário da segurança pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, nesta quinta-feira, após reunião na sede do órgão. A ideia é colocar cadeiras no setor e cumprir o projeto original da Arena, como havia adiantado o L!Net. Uma reunião entre o Grêmio e os responsáveis por garantir a segurança no estádio acontece dia 6 de fevereiro.

Se o clube aceitar as exigências do Corpo de Bombeiros, o local ficará interditado - como previamente o clube já fez - até que as cadeiras sejam colocadas no setor. Michels não quer que o poder público se responsabilize pela segurança da arquibancada sem cadeiras. Se a diretoria tricolor não acatar o pedido, será necessário uma negociação. Em um primeiro momento, o secretário não admite em hipótese alguma que a área fique sem assentos.

- As medidas que tomaremos são no sentido de que sejam colocadas cadeiras naquela área. Ela não poderá ser utilizada daquele modo outra vez. Não queremos nem que as barras antiesmagamento sejam utilizadas. Queremos que o projeto seja cumprido de forma correta, como apresentado originalmente. Se o clube não aceitar, e reitero que falo se, nós não iremos dar o alvará definitivo e interditaremos o estádio para qualquer evento - destacou o secratário de segurança público.

O alvará dado de forma provisória pelos Bombeiros vale até o dia 19 de fevereiro. A estreia na Libertadores é dia 14, contra o Huachipato, será na Arena. Com o espaço de arquibancada isolado e impossibilitado de receber público na competição internacional. Outro jogo do Gauchão também será disputado desta forma.

- É bom ressaltar que o poder público também nunca foi a favor da avalanche, lá atrás já se posicionava contra. É necessário que os torcedores entendam os limites - comentou.

O secretário também evitou de apontar os responsáveis pelos cerca de 10 torcedores feridos com o problema no alambrado. Mas lembrou que a diretoria do Grêmio apresentou um laudo técnico, assinado por engenheiros, que garantia que aquela proteção daria sustentação para a avalanche. Estiveram na reunião, além do secretário, o comandante do policiamento da capital, coronel Alfeu Freitas, o comandante do Corpo de Bombeiros, Guido Mello, e do responsável pelo 1º Batalhão, tenente-coronel Adriano Krukoski.

A preocupação gremista, porém, é manter um espaço sem cadeiras para poder colocar ingressos mais baratos e, no discurso gremista, 'evitar a elitização'. Algo refutado pelo comandante da segurança pública gaúcha. A questão será discutida durante a reunião marcada entre as partes. Os sócios que migraram para o local serão relocados em outros setores da Arena.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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