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Futebol Internacional

Para “ajeitar a vida” na China, Zé Carlos rescinde com o Criciúma

2 fev 2013 - 16h52
(atualizado às 17h01)
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Após 57 gols marcados em 71 partidas, artilharia do Campeonato Brasileiro da Série B de 2012 e acesso para a elite nacional deste ano, Zé Carlos não é mais jogador do Criciúma. Aos 29 anos de idade, o atacante aceitou uma "proposta irrecusável" do Jiangsu Sainty, atual vice-campeão chinês, e anunciou sua saída do Tigre catarinense em entrevista coletiva concedida neste sábado, no estádio Heriberto Hulse.

Zé Carlos afirmou que nunca foi tão feliz profissionalmente como em Criciúma
Zé Carlos afirmou que nunca foi tão feliz profissionalmente como em Criciúma
Foto: Deza Bergman / Gazeta Press

O Criciúma já contratou até mesmo o substituto - Giancarlo foi apresentado na última sexta-feira -, mas se despede do camisa 9 que tinha contrato até 30 de novembro de 2013 sem compensação financeira. Os direitos econômicos de Zé Carlos pertenciam ao Corinthians Alagoano, clube que o revelou para o futebol e aceitou negociar com o futebol chinês. De saída, o experiente atacante disse que nunca foi tão feliz esportivamente quanto em Santa Catarina.

"A gente sabe que nesse momento o sentimento do torcedor é de tristeza, o meu também, porque não era meu pensamento sair daqui e um dia vou voltar para buscar títulos", garantiu Zé Carlos, já cavando o retorno: "Não queria sair neste momento, mas a proposta muito boa financeiramente. Vou sentir saudades deste clube. O Criciúma abriu as portas pra mim e me motivou. Aqui encontrei meu melhor futebol. Desde que perdi minha mãe (em 2007), só fui encontrar a felicidade aqui".

Zé Carlos assinou por duas temporadas com o Jiangsu, seu 13º clube na carreira - além do Criciúma e do Corinthians Alagoano, aparecem na lista Porto B, Vizela, CRB, Ulsan Hyundai, Ponte Preta, Jeonbuk Motors, América-RN, Paulista, Paulista de Jundiaí, Cruzeiro e Gamba Osaka -, e garante que será uma boa oportunidade financeira: "Essa proposta de dois anos é para ajeitar minha vida e da minha família. Vou fazer 30 anos e não sei se vai surgir outra como essa".

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