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Para Felipão, Brasil teve "dificuldades físicas" contra ingleses

6 fev 2013 - 20h52
(atualizado às 21h08)
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O técnico Luiz Felipe Scolari considerou positiva a atuação do Brasil na derrota de 2 x 1 para a Inglaterra nesta quarta-feira e disse que a questão física fez a diferença em favor dos ingleses, destacando que os brasileiros estão em começo de temporada no país.

O técnico Luiz Felipe Scolari comandou o Brasil em jogo contra Inglaterra nesta quarta-feira.
O técnico Luiz Felipe Scolari comandou o Brasil em jogo contra Inglaterra nesta quarta-feira.
Foto: Eddie Keogh / Reuters

"O jogo de hoje (quarta-feira) foi bom em muitos aspectos para observarmos e traçarmos mais algumas coisas para o futuro", afirmou Felipão em entrevista coletiva sobre o primeiro jogo desde seu retorno à seleção.

"Tivemos dificuldades físicas, tanto que a posse de bola provavelmente tenha sido mais ou menos igual, os chutes a gol provavelmente tenham sido mais nossos. Mas falta um pouquinho e esse pouquinho é a parte física, que faz essa diferença no momento."

O Brasil teve pouca inspiração no ataque.

Luis Fabiano quase não tocou na bola e Neymar teve uma atuação abaixo do que vem fazendo. Ambos atuam no Brasil, assim como Ronaldinho e Paulinho entre os titulares do time no estádio Wembley. O restante da equipe que começou jogando atua na Europa, que está na metade de sua temporada e, portanto, com jogadores em melhores condições físicas.

"Fisicamente nós não tínhamos a chance de dar uma condição maior para o Neymar mostrar todas as suas condições...porque o adversário estava em maior número fisicamente em campo, preenchia as lacunas que o Neymar abria", disse.

Felipão não quis comparar as performances de Luis Fabiano e Fred, autor do gol brasileiro.

"Nenhum leva vantagem sobre o outro porque só podemos analisar a equipe a partir de março, quando nós tivermos jogado 7, 8 partidas no Brasil e a nossa condição for igual a dos outros", afirmou o treinador.

Felipão deixou uma perspectiva positiva para o futuro da seleção, que neste ano disputa a Copa das Confederações e no ano que vem tem seu grande objetivo: a Copa do Mundo em casa.

"A mensagem que eu deixo aos torcedores é que à medida que vamos jogando com equipes fortes e organizadas, vamos desenvolvendo nossa capacidade para sabermos onde podemos chegar", declarou ele.

"Vamos ter muitas condições de estarmos em igualdade com outras equipes para ganharmos os campeonatos que precisamos ganhar."

Os próximos confrontos da seleção acontecerão em março. No dia 22 a equipe enfrenta a Itália, em Genebra, e três dias depois encara a Rússia, em Londres, como preparação para a disputa da Copa das Confederações, no Brasil, de 15 a 30 de junho.

(Por Tatiana Ramil, em São Paulo)

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