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Parreira elogia Itália e admite estar "doido" para enfrentar Espanha

20 jun 2013 - 16h43
(atualizado às 16h46)
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A Espanha é a melhor seleção do mundo e a seleção brasileira quer enfrentá-la para "medir forças" nesta Copa das Confederações, a um ano do Mundial, reconheceu o coordenador técnico do Brasil, Carlos Alberto Parreira, nesta quinta-feira.

Já classificada para a semifinal, a equipe brasileira enfrentará a Itália no sábado para definir a primeira colocação no Grupo A, o que provavelmente evitará um confronto na semi com os espanhóis. Um empate garante a liderança aos brasileiros, que levam vantagem no saldo de gols - os dois times estão empatados com seis pontos no torneio.

"A Espanha é o melhor time do mundo, é o melhor futebol neste momento. Eles levam uma vantagem por estar com o time formado há seis anos. É um desafio, é um jogo que eu estou doido que aconteça, para medirmos força com a melhor equipe do mundo. Mas primeiro temos que passar pela semifinal", disse Parreira em entrevista coletiva nesta quinta-feira.

"Estamos aguardando com ansiedade essa partida, porque vai ser um choque de dois estilos. A Espanha também precisa encontrar um time que incomode. Eles precisam jogar incomodados e isso eu tenho certeza que a seleção brasileira pode fazer."

A seleção espanhola é a atual campeã mundial e duas vezes campeã europeia, em 2008 e 2012. Com um estilo de troca de passes, o time vem encantando o mundo.

"Nós respeitamos, mas não temos medo do futebol espanhol. Eles têm uma maneira de jogar, um estilo, e não mudam. Isso eu gosto muito. Time bom é aquele que vai para campo jogar o seu próprio jogo, impor o seu estilo, sem ter medo do adversário", declarou Parreira, técnico campeão mundial com o Brasil em 1994.

O time de 1994 ganhou a Copa do Mundo nos pênaltis justamente contra a Itália, o próximo adversário do Brasil, no sábado, em Salvador.

Parreira acredita que o atual time italiano tem um estilo diferente do tradicional futebol do país, conhecido por privilegiar o sistema defensivo.

"A Itália tem um conceito diferente, é um time mais técnico, um estilo agressivo, um time que se solta mais no ataque, que mesclou jogadores experientes com jovens rápidos, sem perder a características de saber se defender", disse Parreira, citando a vitória italiana sobre o Japão por 4 x 3, na quarta-feira, mesmo tendo sido pressionada pelo rival.

"Existe hierarquia no futebol, pode ser quebrada uma vez ou outra, mas de modo geral ela costuma prevalecer", completou ele.

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