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Parreira prevê visibilidade maior de Neymar com transferência para Europa

4 fev 2013 - 20h25
(atualizado às 20h55)
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A ida do atacante Neymar para a Europa é um processo quase que inevitável após a Copa do Mundo de 2014, segundo o novo coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira.

Profissional com passagens por várias seleções e campeão mundial com o Brasil em 1994, Parreira reconhece que o mundo do futebol foca mais o mercado europeu. Embora acredite que Neymar já tenha um reconhecimento mundial, o respeito e a atenção maiores só virão quando o atacante do Santos se render ao futebol europeu, disse o coordenador técnico nesta segunda-feira, em Londres, onde o Brasil enfrenta a Inglaterra na próxima quarta.

"Ele já tem respeito. Aqui na Europa se fala nele, mas falta depois da Copa vir para a Europa para ter reconhecimento mundial jogando num grande time da Europa", afirmou ele a jornalistas.

"A visibilidade do futebol alemão, espanhol é maior do que no futebol brasileiro. Real Madrid, Barcelona, Bayer, todo mundo assiste", acrescentou.

Neymar já esteve na mira de clubes da Europa como Real Madrid, Barcelona e Chelsea, mas optou por seguir no futebol nacional. Ele tem contrato com o Santos até 2014. No time paulista, o atacante tornou-se o maior jogador do futebol brasileiro na atualidade, garantiu vaga no ataque da seleção e tem marcado belos gols.

"QUÍMICA PERFEITA"

A seleção brasileira sob nova direção, com Luiz Felipe Scolari no comando e Parreira como coordenador, tem seu primeiro teste contra a Inglaterra, no estádio Wembley. Será a reestreia de Parreira e Felipão (campeão mundial em 2002) na seleção, que se prepara para a Copa das Confederações em casa, em junho deste ano.

"É um primeiro passo rumo à Copa; é uma longa caminhada e é bom que será um adversário de tradição, que vive bom momento, tem técnico experiente. Quanto mais dificuldade e resistência, melhor para a gente", disse o coordenador técnico do Brasil.

Parreira, que quando técnico da seleção teve Mario Jorge Zagallo como seu coordenador, agora, na nova função, se mostra bem à vontade e satisfeito.

Segundo ele, a "química" com Felipão tem sido perfeita. "O Felipão está muito mudado, ótimo, de bom humor... de cara já deu química nessa comissão técnica. Num casal que se ama, numa empresa, tem que ter química e aqui foi de cara", revelou.

O Brasil deve fazer 10 amistosos este ano e vai enfrentar adversários de peso como Inglaterra, Itália, França, Argentina e Chile. O objetivo é montar o time do Mundial do ano que vem agora em 2013. "Acho que o rol de adversários está muito bom e temos que montar o time este ano", finalizou.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro)

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