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Paulo André admite menor mobilização do Bom Senso e diz que caminho é por Brasília

11 nov 2014 - 15h29
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Sem treinos, o Bom Senso FC aprendeu na prática que de nada adiantaria bater de frente com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Paulo André, principal líder do movimento, admitiu que a mobilização diminuiu, mas considera o balanço positivo. A principal vitória seria a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

- Quando você é o reformista, precisa comemorar qualquer coisa: ser recebido pela presidente, ser recebido pelo ministro da Casa Civil, o nível de discussão nos programas, nos jornais e entre os torcedores é muito maior. As pessoas falam que o movimento esfriou ou acabou, e realmente ele diminuiu nas ações públicas porque a gente percebeu que não tem poder de influência nenhum sobre a CBF e que aquelas manifestações não dariam resultado. A única coisa que pode dar resultado é a greve, e talvez essa seja a única solução para resolver no curto termo toda a questão - disse em entrevista ao UOL.

Para o zagueiro, a única solução num curto período de tempo seria a greve geral dos jogadores. Isso, entretanto, mexeria na estrutura financeira e de poder. Portanto, uma medida complexa. Ainda assim, Paulo André acredita que pode vir de Brasília a ajuda que os clubes precisam, com a aprovação a Lei de Responsabilidade Fiscal.

- A maior pressa nesse momento é dos clubes para aprovar. Eles precisam do refinanciamento das dívidas. Eles têm a bancada da bola, que é forte, mas não sei se conseguem aprovar o projeto como está. Quanto mais enrolar, quanto menos se conversar para se chegar a um acordo e para que todo mundo ganhe, mais tempo leva. Pior para os clubes. Se o governo decidir por votar no ano que vem, com a casa nova, pode ser legal. Mas para os clubes, talvez seja pior - analisou.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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