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Pessimista após queda de Mano, Andrés pondera: “O tempo vai dizer”

23 nov 2012 - 18h37
(atualizado às 18h50)
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A Seleção Brasileira volta a campo apenas no dia 6 de fevereiro e, um mês antes deste compromisso, o novo treinador deve ser anunciado de forma oficial. Responsável por informar a demissão de Mano Menezes após reunião realizada nesta sexta-feira, na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, se mostrou pessimista com a saída do comandante, desde 2010 no cargo e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres.

A queda do treinador não ocorreu em função de maus resultados durante a campanha, mas sim por decisão pessoal de José Maria Marin, presidente da CBF, que desejou um novo planejamento a cerca de um ano e meio da disputa da Copa do Mundo em solo nacional. Pessimista, já que foi voto vencido na reunião com Marin e Marco Polo Del Nero, Andrés deseja sorte, mas acredita que não era o momento da troca de comando.

"Treinador no Brasil toda hora é assim: quando o dirigente manda embora é covarde, quando segura e dá errado é burro. Só o tempo vai dizer", ponderou Andrés Sanchez, tentando explicar a saída do treinador: "Seleção brasileira não é só convocação, é planejamento. O pesidente entendeu que para fazer novos rumos era necessária mudança. Mas o Mano fez um bom trabalho, teve dificuldades, momentos difíceis, mas eu respeito. O presidente entendeu que tem que mudar. Eu já falei que não concordava".

Internamente, especula-se que os nomes procurados, nesta ordem, serão Muricy Ramalho, do Santos, Tite, do Corinthians, Luiz Felipe Scolari, atualmente desempregado depois de deixar o Palmeiras em risco de rebaixamento, e Abel Braga, campeão brasileiro pelo Fluminense. Entre os nomes, Tite é o preferido de Andrés Sanchez, com quem trabalhou duas vezes no Timão, mas Marin deve fazer novo convite a Muricy, que chegou a negociar em 2010, quando treinava o Tricolor das Laranjeiras.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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