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Platini alega inocência, diz que teria votos para ser eleito na Fifa e que Uefa é odiada

29 dez 2015 - 11h32
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Michel Platini rompeu o silêncio. Pela primeira vez desde que teve, decretada pelo Comitê de Ética da Fifa, a suspensão de todas as atividades relacionadas ao futebol por oito anos, o francês concedeu entrevista sobre o corrido. À quatro jornais em Dubai, o ex-presidente da Uefa alegou inocência, prometeu lutar por ela, disse que a entidade é odiada na Fifa por não ter escândalos e revelou que tinha votos suficientes para vencer a eleição da entidade máxima do futebol.

“Certamente esta maquinação não é contra mim, mas contra a Uefa. Na Fifa, se odeia a Uefa porque é a única confederação sem escândalo”, disse Platini ao ser questionado sobre sua suspensão e quem estaria por trás da mesma.

Em seguida, Platini respondeu sobre sua possível candidatura à Fifa, barrada pela suspensão do dirigente. Segundo o francês, ele já havia conseguido 150 dos 209 votos possíveis, o que seria suficiente para ganhar a eleição no primeiro turno. “Não sei ao certo (se a punição teria ocorrido caso não fosse candidato), mas eu tinha 100 votos escritos e 50 de palavra, e por isso se irritaram em Zurique”, argumentou.

Por fim, Platini voltou a alegar inocência. Segundo o ex-jogador, o pagamento que recebeu da Fifa, quando esta era comandada por Joseph Blatter, teve todos os impostos pagos e nada foi ilegal. O francês garante que irá recorrer ao Comitê de Apelação e, se necessário, ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e até à Justiça Comum.

“Como acho que é uma injustiça o que fizeram comigo, penso em ir até o final, até o último tribunal se for preciso para demonstrar minha inocência”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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