Platini relembra vítimas da tragédia de Heysel, que completa 30 anos hoje
O presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou nesta sexta-feira que ainda não se esqueceu da tragédia de Heysel, um triste episódio que terminou com a morte de 39 pessoas em Bruxelas, na Bélgica, onde Juventus e Liverpool disputaram a final da Copa Europa (atual Liga dos Campeões) de 1985.
Coincidindo com o 30º aniversário do desastre, completado hoje, Platini, um dos principais nomes da Juventus que acabou campeã do torneio após vencer a decisão por 1 a 0, destacou que ainda continua "jogando aquela final".
"Não me esqueci, da mesma forma que também não me esqueci das pessoas que estavam ali naquela noite. Minha lembrança está com todos aqueles que perderam um ente querido, para tudo que mudou em poucos e terríveis minutos", acrescentou Platini, em declarações divulgadas pela entidade máxima do futebol europeu.
"Trinta anos depois, sou presidente da Uefa, a organização que realizou essa partida. Estou trabalhando todos os dias com meus colegas e amigos das federações nacionais, ligas e clubes para garantir que nós nunca mais experimentemos o horror daquela noite", completou o dirigente francês.
No dia 29 de maio de 1985, torcedores do Liverpool invadiram o lado da Juventus nas arquibancadas no estádio de Heysel e provocaram uma grande correria que acabou com 39 vítimas mortais, a maior parte delas italianos, além de mais de 600 feridos.
Após o triste incidente, os sistemas de segurança no futebol mudaram e o presidente da Uefa ressaltou que todos "têm trabalhado incessantemente nos últimos 30 anos para garantir a segurança em eventos esportivos na Europa".
Platini está no 65º Congresso Anual da Fifa, em Zurique, onde Joseph Blatter deve ser reeleito como presidente da entidade.
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