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Polícia entra em confronto com manifestantes antes de abertura

15 jun 2013 - 14h41
(atualizado às 15h43)
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O entorno do Mané Garrincha foi, na tarde deste sábado, palco de confronto entre policiais e quem manifestava contra gastos públicos na realização da Copa do Mundo de 2014. O enfrentamento teve início pouco mais de uma hora e meia antes do jogo de abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão.

Após um início pacífico de protesto, o Batalhão de Choque dispersou - com balas de borracha, bombas de efeito moral e spray de pimenta - um grupo de centenas de pessoas que tentava furar o bloqueio policial em frente ao estádio. Houve correria, atropelamentos e prisões.

Na sexta-feira, quando também houve manifestação nas proximidades do estádio, representantes da Polícia Civil do Distrito Federal já tinham alertado que não tolerariam "baderna" no dia da partida. Na ocasião, cinco pessoas foram detidas após queimarem uma barricada de pneus.

Para os manifestantes de Brasília, o governo se mostra mais preocupado com problemas sociais do que com os torneios da Fifa. O protesto voltou a apoiar o movimento que se iniciou em São Paulo contra o aumento de tarifas de transporte público e culminou em cobranças para melhor qualidade de vida, com prioridades à educação, à saúde e à habitação.

Segundo o tenente-coronel e assessor da Polícia Militar, Zilfrank Antero, as bombas foram usadas como estratégia para "acalmar os ânimos", depois de os manifestantes romperem barreiras colocadas para controle de acesso ao estádio.

Fazem a segurança do local um efetivo de 3.200 policiais, incluindo o Batalhão de Choque e a Polícia Montada. Como duas entradas do Mané Garrincha tiveram de ser fechadas, os torcedores têm sido orientados a entrar por portões alternativos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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