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Polícia intima mais três a depor como testemunhas em Caso Aranha

2 set 2014 - 17h59
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A quarta-feira será de novos depoimentos na investigação de injúrias raciais ao goleiro Aranha, na Arena do Grêmio, na última quinta-feira. A Polícia Civil intimou mais três torcedores a depor sobre o ocorrido no jogo com o Santos, mas todos como testemunhas. Entre eles um dos líderes da Geral do Grêmio, torcida suspensa pelo clube nesta segunda-feira.

Os depoimentos desta quarta-feira terão caráter diferente dos que ocorreram na manhã desta terça. Os dois torcedores chamados à delegacia foram como investigados no inquérito policial, suspeitos de terem cometido atos de injúria racista a Aranha. Os três intimados nesta terça irão como testemunhas para tentar elucidar o caso e ajudar na contextualização e na identificação de novos torcedores.

O delegado Herbert Ferreira confirmou que entre os convocados está um líder de torcida organizada, Rodrigo Ryskyd, da Geral do Grêmio. A torcida foi suspensa pelo Grêmio por tempo indeterminado após uma música com a palavra "macaco" ser cantada no jogo com o Bahia, no último domingo.

Nesta terça-feira, Tiago Oliveira e Rodrigo Rychter estiveram na 4ª Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos como suspeitos. O primeiro afirmou que houve uma confusão na identificação feita pela polícia e desabafou em sua conta no Facebook, mostrando com uma foto onde estava na Arena. Já o segundo admitiu estar presente no setor de onde saíram as ofensas, mas diz não ter xingado Aranha.

Na quinta-feira, está marcado o depoimento de Patrícia Moreira, jovem flagrada pelas câmeras da ESPN Brasil gritando a palavra "macaco". Os responsáveis pela investigação ainda procuram a identificação de mais torcedores que possam ter cometido as injúrias racias contra o goleiro do Santos. O Grêmio será julgado nesta quarta-feira, no STJD, pelo ato, denunciado no artigo 243-G.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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