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Por tragédia, premiê demite presidente da Associação Egípcia de Futebol

2 fev 2012 - 11h15
(atualizado às 11h33)
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Primeiro-ministro do Egito, Kamal El-Ganzouri resolveu dissolver o conselho que dirige a Associação Egípcia de Futebol (EFA). Ele anunciou a decisão nesta quinta-feira, no dia seguinte à batalha campal no Estádio Port Said, que deixou mais de 70 mortos após a vitória por 3 a 1 do Al-Masry sobre o Al-Ahly, pelo Campeonato Egípcio de futebol.

Com a decisão, Samir Zaher deixará o cargo de presidente da federação. Nesta manhã, o dirigente havia recebido uma carta de Joseph Blatter, presidente da Fifa, a qual tornou o documento público em seu site oficial.

Na carta, Blatter chama Zaher de "caro amigo" e oferece apoio, posicionando-se ao lado do africano "neste momento difícil". "(A Fifa) está pronta para lhe fornecer todo o apoio de que você pode precisar", escreveu o suíço, que ainda cobrou do colega um "relatório completo" sobre as circunstâncias que envolveram a tragédia ocorrida em Port Said.

El-Ganzouri anunciou a decisão durante a reunião parlamentar de emergência que havia sido marcada depois do desastre. Ele disse informou que o governador da provincial de Port Said (na região nordste do país) e o chefe de polícia da área também foram destituídos - ambos pediram demissão.

O caos explodiu após a partida entre Al-Masry e Al-Ahly na quarta-feira. Centenas de torcedores do Al-Masry, clube de Port Said, invadiram o gramado e atiraram pedras e garrafas contra os torcedores do Al-Ahly, equipe do Cairo.

Pelo menos 74 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. O exército foi mobilizado no município, localizado na entrada norte do canal de Suez, para evitar novos confrontos. A polícia anunciou a detenção de 47 pessoas.

Com informações da AFP

Partida de futebol no Egito acaba em tragédia; veja:
Fonte: AP AP - The Associated Press. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser copiado, transmitido, reformado o redistribuido.
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